O Botafogo de 2024 já entrou para a história, e muito desse capítulo tem a assinatura de Artur Jorge, que foi campeão da Libertadores e do Campeonato Brasileiro no mesmo ano.

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O treinador português, hoje no Al-Rayyan, voltou a falar sobre sua passagem pelo clube e revelou bastidores inéditos de como começou a trajetória no Rio de Janeiro.
Artur Jorge expõe fala que deu início ao ano histórico do Botafogo
No prefácio do livro “2024: O ano do renascimento”, da jornalista Aline Bordalo, Artur Jorge resgatou o primeiro discurso que fez aos jogadores, logo em sua estreia no comando alvinegro. Palavras que, segundo ele, definiram o espírito da equipe.
“Quis o destino que a minha aventura fora do meu país começasse na maior competição de clubes da América do Sul. A glória eterna. Não vejo melhor companhia do que esta para fazer esta jornada. Vim sem olhar para trás, queria ser parte desta família. E sucesso é ganhar… Aqui partiremos juntos para ganhar, contra tudo e contra todos. Sem medos ou desculpas”, relembrou o treinador.
O português destacou que sua maior meta era despertar excelência no elenco, transformando um time promissor em um grupo histórico: “Desafiei-os inúmeras vezes para que não bastasse ser bom, era preciso ser extraordinário. Donos de um futebol sólido, atrativo, divertido e demolidor”, contou, orgulhoso.

Arthur Jorge, ex-tecnico do Botafogo, durante partida contra o Atletico-MG no estadio Independencia pelo campeonato Brasileiro A 2024. Foto: Fernando Moreno/AGIF
O resultado foi uma temporada memorável: títulos, desempenho coletivo de alto nível e a sensação de que o Botafogo “renasceu” para o protagonismo no futebol sul-americano.
“Nunca se cansar de ganhar. Conseguimos eternizar uma temporada marcante e ver a Estrela Solitária iluminar novamente a alma de uma torcida apaixonada. Não há história sem coragem, e que esta sirva de inspiração para futuras gerações”, afirmou.

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O legado em números
Artur Jorge deixou o Botafogo no fim de 2024 rumo ao Catar, mas considera sua passagem como a maior da história de um treinador no clube. Foram 55 partidas, com 65,5% de aproveitamento dos pontos e uma marca que já entrou no imaginário da torcida: a temporada em que o Glorioso conquistou o continente e voltou ao topo do Brasil.








