Ana Thaís critica gestão de John Textor
A comentarista Ana Thaís Matos fez críticas à forma como John Textor tem conduzido o Botafogo desde a transformação em SAF. Durante participação no “Seleção SporTV”, ela afirmou que a instabilidade causada pelas constantes mudanças no elenco e na comissão técnica pode ser prejudicial ao futebol brasileiro.
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“Eu entendo esse pensamento de que o time é uma empresa, se não gostou manda embora. Mas eu não gosto desse modo videogame: não gostei manda embora, jogou bem vende, já vem sabendo que vai passar seis meses e vai embora. Acaba sendo nocivo até para o desenvolvimento do nosso futebol”, afirmou.
A jornalista ainda destacou que, mesmo com o poder financeiro da SAF, a falta de continuidade compromete a construção de projetos sólidos: “Para o desenvolvimento anual do time, eu acho nocivo tratar um time de futebol como um time de videogame”.
Ana revela preocupação com a instabilidade do time
A demissão de Renato Paiva após a campanha no Mundial de Clubes foi usada como exemplo. Segundo Ana Thaís, o Botafogo demorou para se planejar e, logo após a queda no torneio, desfez o projeto de forma abrupta:
Textor acompanhando equipe do Botafogo – Foto: Jorge Rodrigues/AGIF
“Me preocupa essa instabilidade que vive o time na condição de trabalho no dia a dia. Mesmo sabendo que o dinheiro resolve qualquer problema”. A pressão da torcida também teria pesado na decisão, conforme revelou o próprio John Textor à rádio inglesa TalkSport:
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“Se todo o departamento de futebol vem até mim e fala que precisamos fazer algo sobre o treinador, eu me mexo. Eu não gosto de demitir pessoas. Paiva é um grande treinador, mas ele tem que manter seu estilo”.
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