Faltaram detalhes
O atual técnico da Ponte Preta, Alberto Valentim, confirmou, em entrevista recente, que faltaram alguns detalhes para que ele conseguisse levar o meia Valdivia para o Botafogo em 2018. O treinador trabalhou com o chileno no Palmeiras e, quando assumiu o comando técnico de um time, quis contar com o atleta novamente no clube carioca.

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Na época, Alberto foi campeão no Fogão e gostaria de ter contado com o meia, que foi um dos destaques do futebol brasileiro vestindo a camisa do Verdão.
Vontade não faltou
”Fui assistente técnico dele no Palmeiras e depois treinador. Um cara espetacular. Uma coisa que muita gente não sabe: quando fui ao Botafogo em 2018, tentei levar o Jorge Valdivia lá e chegamos a conversar por telefone, mas infelizmente não deu certo – contou Valentim.”
”Valdivia era um gênio. Ele era um jogador de grande qualidade técnica e fez muito sucesso aqui no Brasil. Infelizmente, se lesionou muito. Valdivia fazia jogadas que nem seus companheiros esperavam.”
”Ele sempre deixava um companheiro na frente do gol, muito técnico, muito inteligente e muito tático. Ele ajudava muito na defesa. Ele é um dos ’10’ que conheci que mais admirei – acrescentou.”

PE – RECIFE – 02/09/2024 – BRASILEIRO B 2024, SPORT X ITUANO – Alberto Valentim tecnico do Ituano durante a partida entre Sport e Ituano na Arena de Pernambuco pelo campeonato brasileiro da Serie B 2024. Foto: Marlon Costa/AGIF
Valeria a pena para o chileno?
”Muito diferente. O clube estava passando por uma crise financeira. Fomos a quarta força no Campeonato Carioca, atrás de Flamengo, Fluminense e Vasco. Fizemos um pacto com os jogadores para termos um ótimo ano, todos eles ‘compraram’ minha ideia de trabalho e ganhamos o campeonato estadual. Lá eu tinha o Leo Valencia, meu “10”, um cara que me ajudou muito e ajudou o Botafogo a ser campeão – destacou.”
”Comigo ele jogou mais aberto, mas com liberdade para ir em direção ao centro. Ele tinha condições de fazê-lo. Gostei de dirigi-lo. Ele era trabalhador e não gostava de perder, mesmo nos treinos. Ele era competitivo.”

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”Tivemos uma disputa interna com os cobradores da falta. Eu disse a ele, ao Marcinho e ao Renatinho que quem marcasse mais gols de falta nos treinos chutaria nos jogos. Leo sempre quis vencer para poder cobrar as faltas em todos os jogos – completou.”








