Um sonho realizado em 24 horas
Quem me conhece sabe o quanto sou apaixonado por futebol e amo cobrir o esporte mais popular do planeta. Quem me conhece mais ainda sabe que meu coração bate mais forte pelo time preto e branco de Minas Gerais, o famoso Clube Atlético Mineiro.

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Na terça-feira, 18 de novembro de 2025, recebi um dos convites mais especiais da minha vida profissional. Fui chamado por H2bet, Somos Fanáticos e Bolavip para cobrir a final da Copa Sul-Americana entre Atlético e Lanús, no estádio Defensores del Chaco, em Assunção, no Paraguai. No início, eu não acreditei: unir as minhas duas paixões: o Galo, meu time do coração, e cobrir uma final de um torneio continental exercendo a minha profissão era o combo perfeito para a realização de um sonho.
A missão durou 24 horas. Embarquei para o Paraguai no sábado (22), pela manhã. O voo para a conexão em São Paulo já estava abarrotado de atleticanos, alguns até conhecidos meus, visto que é comum dizer em BH que “todo mundo é atleticano”. Cerca de 1 hora e 20 minutos após o pouso na capital paulista, já estávamos decolando para a capital paraguaia. Gritos de “Galo” e o hino atleticano cantado em uníssono pelos passageiros fizeram parte quase que o tempo inteiro da viagem até o destino final.

Henrique, torcedor do Galo acompanhou a final em Assunção – Foto: Better Collective/Oferecimento H2bet
Por volta do meio-dia, enfim cheguei a Assunção. Fui para o hotel acomodar meus pertences e logo saí para almoçar.
Nas ruas, uma energia surreal, daquelas que só estando in loco para entender a dimensão do que é uma final continental entre duas grandes equipes do futebol sul-americano. De um lado, a Massa Atleticana desfilando orgulhosa com o manto preto e branco e entoando cantos de apoio ao Galo. Do outro, argentinos em êxtase respondiam com canções de incentivo à sua equipe. Um clima de muita festa, intercâmbio de culturas e, acima de tudo, de paz, como deveria ser em qualquer ambiente de futebol mundo afora.
Após o almoço, fui direto aos arredores do palco da grande final, onde pude acompanhar a chegada dos torcedores brasileiros e comecei a realizar entrevistas.

Estádio Defensores Del Chaco – Better Collective/Oferecimento H2bet
Histórias singulares, como a da Dona Maria José, de 84 anos, que foi apoiar o Galo junto à filha Carine; a do Wendel, motorista de uma caravana que saiu de BH até Assunção; ou a do Thiago Scap, ilustre torcedor atleticano responsável pelos mosaicos da torcida nas arquibancadas. Todos estavam ali por um só propósito: torcer e ver o Galo ser campeão.
Durante a partida, a expectativa se mostrou elevada, com a equipe alvinegra superior aos argentinos e criando boas jogadas, algumas com clara chance de gol, mas desperdiçadas no momento decisivo. O tempo foi se arrastando, e a partida terminou em 0 a 0, placar que se manteve após a prorrogação.
Decisão por pênaltis. Everson faz grande defesa no primeiro pênalti batido, para delírio dos atleticanos. Em seguida, Hulk, o herói atleticano, perde a sua cobrança, deixando os torcedores apreensivos. Nervos à flor da pele… mas, no final, deu Lanús: 5 a 4 nas penalidades.
A torcida saiu do estádio incrédula. Tudo parecia finalmente dar certo, depois de duas perdas frustrantes em 2024 – da Copa do Brasil e da Copa Libertadores. Mas não adianta chorar o leite derramado: é hora de planejar 2026 com esperança e trabalho, para que o Atlético volte a conquistar grandes títulos, fazendo jus ao clube gigante que é.
E ficam eternizadas na mente e no coração deste jornalista as 24 horas vividas nessa experiência única – a minha primeira cobertura internacional de um evento esportivo.
Obrigado, H2bet, Somos Fanáticos e Bolavip!








