Treinador espera ver Galo ‘com ambição’ na sequência da temporada
Em sua primeira partida na Arena MRV, Jorge Sampaoli viu o Atlético-MG ficar no empate por 1 a 1 pelo Brasileirão, e seguir ainda rondando a zona de rebaixamento da competição. E com uma atuação a qual o próprio treinador não elogiou.
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Na coletiva pós-jogo, o comandante atleticano evitou falar sobre os problemas que a equipe sofreu durante o jogo com o Peixe. Mas admitiu que o Galo esteve ‘abaixo do que pode e do que esperava‘ para um confronto de caráter decisivo como o de domingo (14).
“Não tenho um diagnóstico. Sei que o time está abaixo do que pode e muito abaixo do que eu esperava“, disse Sampaoli, que prosseguiu em sua análise do duelo contra o Santos, dizendo que o Atlético-MG precisa de ‘ambição’ para poder responder à altura da atual fase em que está;
“Acho que por isso estou aqui e tentarei progressivamente que o time tenha melhorias estruturais, e que me acompanhei de maior ambição. Eu preciso, para o que sinto de futebol, de muita ambição. Está faltando um pouco“, explicou o treinador.
Em defesa de Lyanco
Além de analisar a equipe, Sampaoli saiu em defesa de Lyanco, que cometeu o pênalti que decretou o empate do Santos. O treinador do Galo não quis falar do lance em si, mas sustentou que o zagueiro fazia ‘um grande jogo’, mas que a penalidade foi uma ‘decisão que não foi a melhor’ no lance.
“Nunca falo destes erros pontuais, que podem ser evitados, sem dúvida. O Lyanco vinha fazendo um grande jogo e, bom, ele tomou uma decisão que não foi a melhor”, afirmou o argentino.
Treinador avaliou resultado e defendeu Lyanco após pênalti ( Foto: Gilson Lobo/AGIF)
‘Não conseguimos respirar’
Com o empate, o Atlético-MG foi a 25 pontos na tabela de classificação do Brasileirão. E está três pontos acima do Vitória, primeiro time dentro da zona do rebaixamento. Uma situação a qual o placar deste domingo foi ainda mais lamentado pelo treinador.
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“Precisamos ser sólidos nos momentos em que o time precisa respirar. Hoje era um jogo para respirar e, infelizmente, não conseguimos respirar“, ressaltou.
