É perseguição?
O Hulk foi ausência no Atlético-MG no empate diante do Juventude disputado na última terça-feira (30), na Arena MRV, em partida válida pelo Campeonato Brasileiro. Com isso, a equipe mineira permanece na parte de baixo da competição.

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O atacante ficou de fora após levar o terceiro amarelo, no banco de reservas, na vitória diante do Mirassol disputado no último sábado (27). Na ocasião, o jogador reclamava com o árbitro sobre uma marcação e acabou sendo advertido.
Diante da recorrência, Hulk vem destacando a perseguição que vem ocorrendo pela arbitragem. Rivaldo, pentacampeão mundial, saiu em defesa ao jogador em meio a essa polêmica envolvendo a aplicações de cartões.
Reforço de peso na cobrança
Vale destacar que o camisa 7 do Galo já recebeu 66 cartões amarelos desde que chegou ao clube, onde 13 foram somente na atual temporada e 10 deles são referentes a reclamações com a arbitragem.
Durante entrevista a Betfair, Rivaldo destacou que essas punições ocorrem pelo estilo de liderança do jogador. “Acho que todo mundo precisa entender que esse é o estilo do Hulk. Ele luta pelo time e dá a vida dentro de campo e é muito esforçado em ganhar sempre”.

Rivaldo sai em defesa de Hulk sobre perseguição da arbitragem – Foto: Rafael Vieira/AGIF
“E por ser capitão do time durante muito tempo, sente mais autoridade de falar com o árbitro e esse estilo mais enérgico de sempre querer falar e lutar pelo time no campo e isso leva a esses cartões”, apontou.
Motivo revelado?
Rivaldo ainda destacou que Hulk acabou ficando marcado pela arbitragem. “Já vi muitos cartões que achei que ele não merecia, mas, como ele acaba levando cartão o tempo todo, ele fica marcado pelos juízes com um cara que reclama demais e que pode atrapalhar o trabalho do árbitro”.

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“Claro que tiveram situações que ele talvez tenha passado do limite, mas isso é algo que acontece por conta do estilo dele de querer brigar sempre dentro do campo. Se ele não for mais capitão, como disse que não gostaria mais de ser, talvez isso melhore um pouco para ele, porque o capitão sempre vai ser o que fala mais com os juízes”, concluiu.








