Diluição da associação
O Conselho Deliberativo do Atlético aprovou nesta terça-feira (16) o fim da cláusula ‘anti-diluição’, permitindo que o clube negocie até 15% adicionais do percentual da Associação em um novo aporte na SAF. Hoje, o Alvinegro possui 25% das ações, enquanto a Galo Holding detém os 75% restantes.

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Embora ainda não haja proposta concreta, o Atlético já definiu como utilizará o valor do próximo investimento. A informação foi confirmada pelo presidente da Associação, Sérgio Coelho, garantindo que o clube tem planos claros para os recursos.
Destino do aporte no Galo
“Os valores que serão recebidos pela SAF dos investidores, serão para pagar dívidas e investir no futebol de base. Se por um lado você perde um percentual de 25%, que pode chegar no mínimo até 10% para o Galo, você pega o dinheiro e paga a dívida. Você perdeu o percentual, mas diminuiu a sua dívida”, destacou Sérgio Coelho.
A mudança no percentual da SAF do Atlético foi proposta pelo Conselho de Administração do clube. A alteração estabelece que a diluição das ações só acontecerá em condições específicas, garantindo maior controle sobre novos aportes.

Rubens Menin, um dos donos da SAF do Atlético-MG. Foto: Gilson Lobo/AGIF
Entre os critérios, estão a exigência de uma oferta vinculante para aporte primário, o investimento mínimo de R$ 200 milhões e o direito do Atlético de indicar pelo menos dois membros ao Conselho de Administração, independentemente do número de ações que possua.
Perfil do novo investidor
Rubens Menin, investidor e presidente da SAF do Atlético, explicou qual tipo de investidor o clube busca para realizar um aporte financeiro: “O que a gente quer é (investidor) estrangeiro. Tem negociação sim. O investimento é primário.”

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“Não estamos vendendo sociedade. Se eu vender minha parte, eu não estou aumentando o Atlético. O investimento tem que ser primário”, completou o empresário atleticano.








