Dirigente se explica
A saída de Igor Rabello para o Fluminense, que vem sendo fechada nos últimos dias, se tornou um dos assuntos mais comentados dentro do Atlético-MG. Isto por vários motivos, alguns que tem até lançado questionamentos do torcedor atleticano quanto ao assunto.

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E os motivos que levaram a tal negociação foram revelados por Paulo Bracks, CSO (Chief Sports Officer) do Galo. O dirigente comentou sobre o assunto e disse que a saída do defensor para o Flu fora motivada pelo fato de que o contrato deste estaria prestes a se encerrar (o vínculo iria até o final da temporada) e que o zagueiro não ficaria o clube.
“A partir do momento que a gente decide, em conjunto, com muita transparência e respeito ao atleta, que não haveria a renovação contratual. ele tem todo o direito de ouvir outras propostas. Confesso que o Atlético-MG já tinha aceitado outra proposta pelo Igor, mas ele não teve interesse em ir”, disse Bracks à Rádio Itatiaia.
Além do Fluminense, quem também demonstrou interesse no zagueiro foi o São Paulo. O Tricolor buscou a contratação do então atleta do Galo e ficou muito perto de selar sua chegada. No entanto, a proposta do Fluminense acabou sendo mais convincente em seus termos para o jogador, que acertou o negócio e deve ir para as Laranjeiras.
Problemas na zaga
Muito da repercussão da ida do zagueiro para o Flu se deu pelo ‘timing’ da venda. Rabello deixa o Galo ao mesmo tempo em que o jogador do qual era o principal reserva, Lyanco, sofreu lesão que deverá causar sua ausência do time nas próximas partidas do Brasileirão, além da Copa Sul-Americana e da Copa do Brasil.
Sem muitas opções para a zaga em seu elenco neste momento, e à espera da chegada de Ruan Tressoldi, que ainda não assinou com o clube, os atleticanos terão que lidar com tal saída. e há até pedidos feitos para que a negociação seja cancelada para dar a Cuca o reserva ideal para o setor.
Acordo não será desfeito

Paulo Bracks, membro da diretoria do Galo. Foto: Reinaldo Campos/AGIF.
Tal posição, no entanto, não é a de Bracks. O dirigente afirmou que não haveria como desfazer o acordo por já estar ‘combinado’ com os cariocas e o jogador. Além de ver que o desejo do jogador em deixar o Galo era algo ao qual deveria seguir sem maiores sobressaltos.

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“Por que a gente não iraa desfazer o negócio? Temos honra e caráter. A gente não iria desfazer o que tínhamos combinado com o Igor e o Fluminense, O Igor… ele merece, por cinco ou seis anos vestindo a camisa do Atlético-MG com honra e profissionalismo. Ele quer ir, tanto que foi, e a gente não iria desfazer isto”, comentou o CSO.








