Os números da temporada
Se a transferência para o Santos se confirmar, Rony deixará o Atlético Mineiro com a sensação de dever cumprido em sua única temporada completa pelo clube. Os dados de 2025 mostram que o “Rústico” foi uma peça fundamental na engrenagem alvinegra: foram 63 partidas disputadas no ano, uma prova de sua impressionante regularidade física.

Mais do que apenas correr, Rony entregou gols. O atacante balançou as redes 13 vezes, terminando o ano como o vice-artilheiro da equipe, superado apenas pela lenda Hulk. Além dos gols, contribuiu com assistências e com a intensidade na marcação que é sua marca registrada, justificando o investimento feito no início do ano.
O chamado da Vila
O interesse do Santos surge em um momento de reconstrução para o clube paulista, que vê em Rony o perfil ideal de liderança e vigor físico para 2026. Para o Galo, a negociação é vista como uma oportunidade de recuperar o capital investido e aliviar a folha salarial, já que o atacante possui um dos vencimentos mais altos do elenco.
As conversas avançaram rapidamente nesta reta final de dezembro. O Santos valoriza a experiência de Rony em Libertadores (bicampeão pelo Palmeiras) e sua capacidade de decidir jogos grandes. Para o jogador, é a chance de ser protagonista absoluto em um novo projeto.
Vai fazer falta?
A pergunta que fica para a Massa é: Rony deixará saudade? A resposta tende a ser positiva, mas racional. Embora não seja um primor técnico refinado, sua entrega nunca foi negociável. Em um ano onde o ataque do Galo oscilou no segundo semestre, Rony manteve a regularidade.

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Com 13 gols em 62 partidas, Rony tem temporada no Atlético Mineiro superior ao dos últimos anos no Palmeiras
Sua saída, no entanto, abre espaço para a renovação que Sampaoli deseja e para a chegada de novos perfis (como a aposta em pontas mais dribladores). Rony sai do Galo respeitado pelos números e pelo suor, deixando as portas abertas, mas permitindo que o clube siga seu planejamento financeiro para 2026.








