Ataque do Atlético-MG no Brasileirão tem média inferior ao ano do rebaixamento
O Atlético-MG perdeu para o Fluminense, por 3 a 0, no último sábado (4), no Maracanã, em duelo válido pela 27ª rodada do Campeonato Brasileiro. E, como não balançou as redes, encerrou a rodada com apenas 22 gols marcados, um recorde negativo da equipe na competição.
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Isso porque, nem mesmo em 2005, quando o Galo foi rebaixado para a Série B, o ataque não teve uma produção tão baixa como a deste ano. Naquele ano, o clube mineiro chegou à 27ª rodada com 36 gols marcados.
Neste ano, o Atlético-MG ultrapassou até a temporada de 2017, até então, considerada a de pior ataque, quando a equipe marcou apenas 30 gols em 27 jogos. Por outro lado, o Galo possui dois jogos a menos.
Sampaoli busca soluções
Isso porque não realizaram o duelo com o Sport, válido pela 13ª rodada – a partida ocorrerá nesta quarta-feira (8) –, e contra o Fortaleza, pela 16ª, ainda sem data definida. Mas ainda é quase impossível que ultrapasse os números de 2017, pois teria que marcar nove gols somando esses dois jogos.
O Atlético tem o terceiro pior ataque do Campeonato Brasileiro em 2025 – atrás apenas de Juventude e Sport, que estão na zona de rebaixamento e marcaram 21 e 19 gols, respectivamente.
Com 16 gols, Hulk, que pensa em sair do Galo, segue como artilheiro da equipe na temporada, mas não balança as redes desde 14 de agosto. Vice-artilheiro, Rony tem 10 tentos e também atravessa jejum desde 1º de junho.
Rony não marca desde 1º de junho. Foto: Fernando Moreno/AGIF
Galo sem poder de fogo
A falta de eficiência ofensiva preocupa Sampaoli, que vem buscando alternativas para o setor: “Seguir buscando alternativas. Estamos procurando opções e não está gerando resultado”, disse Sampaoli após a derrota para o Fluminense. No duelo anterior, diante do Juventude, o placar foi de 0 a 0.
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“Foi uma partida que o time dominou do início ao fim. Faltou a contundência. Tivemos muitas chances e assim é o futebol. Não tivemos a possibilidade de ganhar uma partida que merecíamos ganhar por muita diferença”, analisou o treinador.
