A temporada 2025 do Atlético-MG mais uma vez ficou abaixo das expectativas criadas no início do ano. Um dos principais fatores foi a baixa produção ofensiva, que comprometeu resultados e decisões importantes. O ataque pouco inspirado virou um problema recorrente ao longo dos meses.
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O Galo teve dificuldades para transformar volume de jogo em gols. Ao fim do ano, os números confirmaram a sensação vista em campo: o clube registrou sua pior marca ofensiva em mais de três décadas.
Em 73 partidas disputadas em 2025, o Atlético balançou as redes 95 vezes. O time conquistou o Campeonato Mineiro pelo sexto ano consecutivo, mas decepcionou ao ser eliminado pelo Cruzeiro nas quartas da Copa do Brasil e ao perder a final da Copa Sul-Americana para o Lanús, da Argentina.
Números escancaram queda de rendimento
A irregularidade também marcou a campanha no Campeonato Brasileiro. Ao longo da competição, o Atlético anotou apenas 43 gols, encerrando o torneio com o pior ataque de sua história na era dos pontos corridos.
No Campeonato Mineiro, foram 17 gols em 12 jogos. Na Copa do Brasil, o time marcou 13 vezes em oito partidas. Já na Copa Sul-Americana, balançou as redes 22 vezes em 15 confrontos.
Somadas todas as competições, a média do Atlético em 2025 foi de 1,30 gol por jogo, o pior índice do clube em mais de 30 anos. Nas últimas décadas, apenas em 1993 o desempenho ofensivo foi inferior, com 45 gols em 40 partidas, média de 1,13.
Apesar do baixo desempenho ofensivo, Galo terminou a temporada goleando o Vasco, por 5 a 0, pelo Brasileirão. Foto: Fernando Moreno/AGIF
Comparações históricas preocupam
Naquele distante 1993, o Galo terminou o Mineiro em 3º lugar, foi lanterna do Grupo B do Brasileiro e teve campanhas irregulares em torneios continentais. Nem mesmo em 2005, ano do único rebaixamento à Série B, a média de gols foi tão baixa quanto a registrada em 2025.
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Hulk foi o artilheiro do time na temporada, com 21 gols em 63 jogos, seguido por Rony, que marcou 13 vezes em 62 partidas. Ainda assim, os números não foram suficientes para evitar uma marca ofensiva histórica.
