O diagnóstico do “ensaio geral”
O Atlético-MG entrou em campo contra o Bragantino com o que tinha de melhor, encarando o jogo como o teste definitivo para a final da Sul-Americana. O resultado (derrota por 2 a 0) não foi o desejado, mas serviu para evidenciar onde Sampaoli precisa trabalhar nos próximos cinco dias: a proteção defensiva.

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O sistema sofreu, especialmente pelos lados. Com Rony atuando praticamente como um ala pela direita e Arana pela esquerda, o Bragantino explorou as bolas lançadas nas costas da defesa. Saravia, atuando como terceiro zagueiro, e a linha defensiva tiveram dificuldades para cobrir os espaços, sofrendo com a velocidade de Jhon Jhon.
A mudança que desequilibrou
Se o primeiro tempo foi equilibrado — com Bernard perdendo uma chance clara cara a cara com o goleiro —, o segundo tempo desandou após uma mexida tática. Sampaoli sacou o volante Fausto Vera (que dava combate) para colocar Alexsander, tentando deixar o time mais ofensivo.

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A mudança teve efeito reverso. Sem a pegada de Vera, a defesa ficou ainda mais exposta. O Bragantino marcou dois gols em um intervalo de quatro minutos (Lucas Barbosa e Gustavo Marques), aproveitando a desatenção e os espaços na área. A expulsão de Igor Gomes no fim apenas selou uma noite para ser esquecida e estudada.








