Surgimento do apelido
O apelido “Galo” nasceu na década de 1930, quando o Atlético Mineiro já era um dos clubes mais respeitados de Minas Gerais. Foi criado pelo jornalista Fernando Pieruccetti, o Mangabeira, que também deu origem a vários mascotes do futebol mineiro.

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Ele escolheu o galo por enxergar no animal as mesmas características do time: coragem, luta e imposição diante dos adversários. O símbolo caiu como uma luva na identidade atleticana e até hoje o clube é mais conhecido por seu apelido do que pelo nome oficial.
Assim como o galo não foge da briga, o Atlético era visto como um clube aguerrido, que nunca se rendia, mesmo contra equipes mais fortes. O apelido rapidamente se espalhou entre os torcedores e começou a ser usado em jornais, rádios e até nas arquibancadas.
A força do apelido
Com o passar dos anos, o “Galo” deixou de ser apenas um apelido e se transformou em um símbolo de resistência e paixão. Em tempos difíceis, principalmente nas décadas em que o clube enfrentava crises e longos jejuns de títulos, o mascote representava a força e o orgulho da torcida. Era o lembrete de que o Atlético sempre renascia, assim como o galo canta a cada novo amanhecer.

Galo junto com a torcida. Foto: Pedro Souza / Atlético
Nos anos 1970, o mascote passou a estampar camisas, bandeiras e escudos alternativos. O “Galo forte e vingador”, como ficou conhecido, virou sinônimo da raça alvinegra, ganhando força nas arquibancadas do Mineirão e nas músicas entoadas pela torcida. Nenhum outro símbolo expressava tão bem o espírito do clube.
De mascote a identidade eterna
Atualmente, o “Galo” vai além de um simples mascote do Atlético-MG, é um símbolo que representa a força e a tradição do clube em todo o país. Presente em uniformes, bandeiras e canções, ele carrega a essência da torcida alvinegra e o espírito de superação que marcou a história atleticana.

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