Guerra entre LFU e Libra
O Vasco vira a chave da Copa Betano do Brasil nesta quarta-feira (16) para se preocupar com o Brasileirão Betano. Em 10º lugar da tabela, o time de Rafael Paiva busca se reaproximar do primeiro pelotão e encara o São Paulo daqui a pouco.
Nos bastidores, o Brasileirão Betano é uma das pautas para 2025. Afinal, o Cruz-Maltino faz parte do bloco da Liga Forte União (LFU), que negociou os direitos de transmissão do torneio de 2025 a 2027 com a Record, o YouTube e o Amazon Prime Video.
A LFU é rival do grupo da Libra, que fechou acordo com o grupo Globo para todas as suas plataformas até 2029. De acordo com o jornal O Estado de S. Paulo, a LFU pode prejudicar a emissora carioca pela dissidência dos interesses nos bastidores.
Prejuízo enorme para a Globo
Tudo porque sem chegar a um acordo com a LFU, a Globo pode ficar com o Premiere – seu sistema pay-per-view – esvaziado no Brasileirão Betano de 2025. Há chance até da emissora abrir mão do serviço pela 1ª vez desde 1997, ano do seu lançamento.
Caso o cenário não se modifique, a Globo poderá exibir em TV aberta e fechada apenas confrontos de oito dos 20 times do Brasileirão como mandante, ou seja, pouco mais de 150 partidas. Se confirmada, a realidade complica demais o faturamento da emissora.
De acordo com o Estado, o pay-per-view conta com mais de 2 milhões de assinantes e gera em torno de R$ 700 milhões em 2024 para a Globo, além de R$ 300 milhões para os clubes, como o Vasco, que tem o presidente Pedrinho à frente das tratativas.
A Record, por sua vez, antecipou-se à concorrente na TV aberta e fechou um acordo com o bloco da LFU de R$ 210 milhões anuais. Como a emissora de Edir Macedo contempla um contrato até 2027, serão R$ 630 milhões em jogo.
Quais são os clubes da LFU?
O Corinthians encabeça a LFU, que também reúne, do Brasileirão Betano, clubes como Cruzeiro, Internacional, Fluminense, Vasco, Athletico-PR, Atlético-GO, Botafogo, Fortaleza, Cuiabá, Criciúma e Juventude.
