Os bastidores do Gigante seguem movimentados 

O Vasco vem utilizando o último mês da temporada para definir o seu futuro. Nesta semana, a diretoria chegou a um acordo com Fabio Carille e o novo treinador foi anunciado para comandar o time em 2025. 

Futuro de Payet no Vasco: meia francês abre o jogo sobre sua permanência
© Thiago Ribeiro/AGIFFuturo de Payet no Vasco: meia francês abre o jogo sobre sua permanência

Outra chegada praticamente definida é a do volante Tche Tchê, ex-Botafogo. Após sair do atual campeão da Libertadores e do Brasileirão, o jogador será o primeiro reforço do Gigante da Colina. 

E em meio às contratações e também definições sobre a SAF, a diretoria também vem olhando o futuro de alguns jogadores que estão em fase final de contrato. E um desses é o meia francês Payet, que tem 38 anos e viveu altos e baixos neste ano pelo Vasco.

Payet fala sobre o Vasco e seu futuro em entrevista 

Nesta semana, o jogador deu uma entrevista ao Podcast francês “Football Club de Marseille”, onde falou sobre a sua carreira e a sua passagem no Vasco.É um clube que está tentando reencontrar seu lugar. Na minha chegada no aeroporto, eu compreendi. Eles foram muito gentis comigo. E eu sou uma pessoa que precisa disso”, revelou. 

Com mais seis meses de contrato, Payet contou que ainda não sabe quais serão os próximos passos no futebol. “Muitas coisas podem acontecer, mas a paixão e o prazer continuam intactos. O corpo ainda não responde muito mal no cotidiano e nas partidas”, começou. 

Em 2024, Payet fez 41 jogos, marcou cinco gols e deu nove assistências. Foto: Gilson Lobo/AGIF

Na sequência, o francês disse que precisa aproveitar o próximo semestre. “É uma questão de entender se eu ainda quero começar um novo desafio aos 38 anos. Mas, por agora, eu digo que tenho seis meses para aproveitar e também para refletir e pensar no que vem na sequência”, disse.

Escolha pelo Brasil e adaptação 

Em outro momento, o meia explicou o motivo de ter escolhido o Vasco. “Mesmo jogando em outro lugar na Europa, eu me coloquei essa questão: é possível encontrar o Olympique de Marseille na Liga Europa e, emocionalmente, eu não posso voltar a esse estádio com outra camisa. Eu seria péssimo nessa partida. Então, eu disse que precisava ir para longe”, contou.

Por fim, também abordou o tema sobre adaptação e dificuldade por estar longe da família. “O ponto ruim é estar sozinho e longe. É muito difícil gerenciar. Meu filho mais velho está no ensino médio, a mais nova está na escola. Tenho um contrato de dois anos. Para nós, para minha esposa, é difícil mover todo mundo com a barreira da língua”, finalizou.