Paulo Henrique celebra sonho realizado ao ser convocado para a Seleção Brasileira

No último domingo (5), o lateral Paulo Henrique foi convocado pela primeira vez para a Seleção Brasileira. O jogador foi chamado para a vaga de Wesley, da Roma, cortado por lesão. Em entrevista à CBF, o atleta não escondeu a emoção de vestir a camisa da Amarelinha.

Paulo Henrique em ação pelo Vasco. Foto: Jorge Rodrigues/AGIF
© Jorge Rodrigues/AGIFPaulo Henrique em ação pelo Vasco. Foto: Jorge Rodrigues/AGIF

Sentimento de sonho realizado, um sonho de criança. Um sonho de toda a minha família, de quem me acompanha, de todos os meus amigos, de todo mundo que sonhou comigo. Estou muito feliz”, declarou o lateral-direito.

O jogador também contou que a rotina intensa dos últimos dias não diminuiu a alegria pela convocação. “Estou cansado, porque foi tudo muito corrido, a viagem foi muito longa, mas nada que ultrapasse o sentimento de gratidão”, afirmou Paulo Henrique.

Convocação foi recebida durante viagem de descanso após vitória do Vasco

O lateral revelou que soube da notícia enquanto viajava para Santa Catarina, onde passaria folga com a família após a vitória do Vasco por 4 a 3 sobre o Vitória, pelo Campeonato Brasileiro. “Quando eu pousei lá, foi quando eu recebi a ligação. Foi aquela loucura, aquela alegria de todo mundo”, contou.

Paulo Henrique explicou que estava dentro do avião no momento da convocação e precisou reorganizar toda a agenda para retornar rapidamente. “Aí começou a correria para voltar e para buscar as coisas. Mas eu realmente estava dentro do avião quando eu recebi a notícia”, disse.

O lateral destacou o papel do Vasco em sua evolução profissional. “O Vasco me proporcionou desenvolver, aprender e evoluir. Vestir essa camisa pela terceira temporada seguida tem me feito evoluir bastante. Se não fosse essa confiança, eu não estaria aqui hoje”, declarou, ressaltando a gratidão ao clube.

Referências na posição e expectativa por trabalhar com Ancelotti

Inspirado em nomes históricos, Paulo Henrique citou dois ídolos como espelhos em sua carreira. “Nós temos o Cafu, que eu acredito ser o maior lateral da história. O Maicon também era um excelente jogador. Acho que esses dois são referências para mim e para todos os laterais do mundo”, disse o jogador.

Agora, o vascaíno vive a expectativa de trabalhar sob o comando de Carlo Ancelotti. “É um cara com uma bagagem muito grande, um excelente treinador. Não ganhou cinco Champions League à toa. Ele me recebeu super bem e me passou o que ele quer. Se tiver a oportunidade, vou fazer o meu melhor”, concluiu.