O Vasco viveu uma noite pouco comum desde a chegada de Fernando Diniz ao comando técnico. No empate sem gols com o Corinthians, pela ida da final da Copa do Brasil, a equipe conseguiu manter a defesa intacta e deixou o campo sem ser vazada, algo que não acontecia havia quase dois meses.

Desde que Diniz assumiu o time, o Vasco entrou em campo 42 vezes e sofreu 62 gols, número que evidencia uma média elevada para o padrão do futebol brasileiro.
Ao longo do Campeonato Brasileiro, o time até conseguiu evitar grandes sustos em alguns jogos, mas terminou a competição com uma das defesas mais vazadas, ficando atrás apenas de Juventude e Sport nesse quesito. A regularidade defensiva nunca foi uma marca constante da equipe neste período.
Superação defensiva do Vasco
O empate em Itaquera ganhou ainda mais peso justamente por ser um episódio raro. Sob o comando de Diniz, o Vasco havia passado apenas nove partidas sem sofrer gols, quase sempre em jogos pontuais e contra adversários específicos. O desempenho diante do Corinthians destoou desse histórico recente e mostrou um nível de concentração defensiva que vinha faltando.
Além disso, o resultado encerrou um jejum que durava desde o fim de outubro, quando o Vasco venceu o Bragantino por 3 a 0 e saiu de campo sem ser vazado. De lá para cá, a equipe acumulou partidas com gols sofridos, o que aumentou a pressão sobre o setor defensivo às vésperas da final.
Próximos passos do Vasco
Para sonhar com o título, o Vasco sabe que precisará repetir essa solidez no jogo de volta, agora no Maracanã. Caso o placar volte a terminar sem gols, a decisão da Copa do Brasil será definida nos pênaltis.
Uma vitória simples, para qualquer lado, garante a taça. A bola rola às 18h deste domingo (21), em um cenário no qual a defesa cruz-maltina volta a ser peça-chave.