O Vasco conquistou uma vitória importante diante do Fluminense no jogo de ida da Copa Betano do Brasil, por 2 a 1, com gols de Rayan e Vegetti, em partida disputada na última quinta-feira (11), no Maracanã.  

Fernando Diniz durante a partida do Vasco pela Copa do Brasil
© Thiago Ribeiro/AGIFFernando Diniz durante a partida do Vasco pela Copa do Brasil

Entretanto, apesar do resultado positivo conquistado na partida, Fernando Diniz faz um alerta para a competição, ao apontar que o clube vive em uma construção infinita, quando relacionado a questão estrutural do clube.  

Durante entrevista coletiva após a vitória na competição, ele detalhou a situação ao falar sobre o Flamengo e Palmeiras. “Quando há uma restrição de orçamento e você começa a avançar nas competições, é difícil manter. Para Palmeiras e Flamengo, é uma questão de orçamento”.  

Análise da competição 

“No caso dos dois, eles têm ainda uma categoria de base pujante, eles investem muito para contratar jogadores com 15 e 16 anos. Fazem a limpa e é difícil concorrer. Estes times têm condição maior de fazer um elenco mais robusto e conseguir ter mais do que dois times para andar nas competições”. 

Fernando Diniz ainda destacou que vem apresentando a trabalhar internamente, mas apontou que oscilações devem ocorrer. “Estamos aprendendo a fazer as coisas no Vasco. Este Vasco é uma construção infinita que temos que trabalhar para ter resultados, não é uma coisa que acontece rápido. Não queremos as oscilações, mas elas têm uma certa normalidade. É um processo que, com o tempo, a tendência é ganharmos consistência”.  

Técnico de única competição? 

Quando questionado sobre ser um técnico de Copas, diante das suas últimas conquistas de expressão, que ocorreram quando comandava o Fluminense, onde conquistou o título inédito da Copa do Brasil.  

“No São Paulo, a gente fez um trabalho de um ano e meio. Quando cheguei, conseguimos a vaga direta para a Libertadores. No outro ano, antes de fazer a transição da diretoria, tínhamos sete pontos na frente do 2º colocado. Em 2022, quando fui para o Fluminense, estávamos no Z4 e terminamos em 3º. Não é só uma questão de Copas”.