Derrota dolorosa do Vasco
Após a derrota do Vasco para o Red Bull Bragantino em São Januário, o técnico Fernando Diniz foi questionado sobre a demora nas substituições e a decisão de não utilizar todas as trocas disponíveis.
Em entrevista coletiva, o treinador explicou o que motivou suas escolhas, deixando claro que não se trata de desconfiança no elenco, mas de estratégia e precaução.
Diniz quebrou o silêncio
Segundo Diniz, sua intenção era preservar substituições para situações imprevistas: “Não dá para fazer cinco substituições com 30 minutos faltando. E se alguém se machuca? Eu percebo quando o jogador está cansado, mas tenho que fazer uma conta. Às vezes é mais seguro esperar”, afirmou o treinador.
Um dos principais questionamentos da torcida foi a permanência de Pablo Vegetti, mesmo com atuação abaixo do esperado. Diniz reforçou a importância tática de mantê-lo: “Não é que eu confie menos nos outros, mas o Vegetti tem muitos gols, carisma e é confiante. Com o volume de cruzamentos no segundo tempo, ele dificilmente sairia.”
O técnico também admitiu que o banco de reservas tem poucas opções com o perfil ideal para substituir Vegetti. “Hoje o segundo atacante que temos é o Alex Teixeira. O Rayan não é atacante de origem, mas já fez essa função na base. Então colocamos o Alex, e tínhamos Rayan e Vegetti para preencher a área”, explicou.
Apesar da derrota, o treinador acredita que o Vasco teve boas oportunidades e lamentou a falta de aproveitamento. “Tivemos chances, principalmente em bolas alçadas, mas não conseguimos concluir bem. A estratégia era essa, povoar a área e buscar um gol de cabeça ou um rebote.”
Duelo decisivo
Agora, o Vasco se prepara para um desafio decisivo, onde enfrenta o São Paulo, no Morumbi, no dia 12 de junho, às 21h30, pelo Brasileirão Betano. O time ocupa a 15ª posição com 10 pontos em 11 jogos, e precisa vencer para se afastar da zona de rebaixamento.