Seleções vivem contrastes diferentes

A Seleção Brasileira entra em campo nesta quinta-feira (4), às 21h30, para enfrentar a seleção do Chile, pela 17ª rodada das Eliminatórias da Copa do Mundo de 2026. O confronto marca um choque de realidades distintas, onde de um lado, o Brasil em situação tranquila, onde já assegurou classificação antecipada; do outro, o Chile, dono da pior campanha da competição.

Raphinha jogador do Brasil durante partida contra o Chile no estadio Nacional pelo campeonato Eliminatorias Copa Do Mundo 2026. Foto: Gil Gomes/AGIF
© Gil Gomes/AGIFRaphinha jogador do Brasil durante partida contra o Chile no estadio Nacional pelo campeonato Eliminatorias Copa Do Mundo 2026. Foto: Gil Gomes/AGIF

O Brasil ocupa a terceira colocação, com 25 pontos. Apesar de atravessar momentos de instabilidade e não viver sua melhor fase, a equipe se mantém em posição confortável na tabela onde já confirmou sua classificação para a Copa do Mundo.

Chile tem a pior campanha da competição atual

Já o cenário do Chile é totalmente diferente. Com apenas 10 pontos, a seleção chilena amarga a lanterna das Eliminatórias, com impressionantes 10 derrotas em 16 partidas, o que confirma as chances nulas de se classificar para a competição mundial.

O duelo também coloca em evidência os processos internos de cada equipe. A Seleção Brasileira passa por um período de reformulação, com a comissão técnica buscando dar mais espaço para jovens talentos e ajustar a identidade de jogo. Mesmo em meio às mudanças, o time demonstra maior solidez do que o rival.

Neymar e Vinir Jr pela Seleção. (Photo by Buda Mendes/Getty Images)

Ancelotti resolveu mesclar a equipe

Para este duelo, o técnico Carlo Ancelotti tomou decisões importantes. O treinador optou por não convocar Vini Jr e Rodrygo, dois dos principais destaques da nova geração, visando dar espaço a jogadores menos rodados e ampliar o leque de opções para o futuro. Além disso, o craque Neymar segue fora, em processo de recuperação de lesão.

Os últimos resultados também reforçam a diferença entre os dois lados. O Chile vem de derrota para Argentina e Bolívia em junho, acumulando mais derrotas. Já o Brasil chega após uma vitória sobre o Paraguai e um empate contra o Equador, resultados que mantêm o time entre os primeiros colocados.

Ancelotti ainda busca o equilíbrio entre experiência e renovação, apostando em nomes consolidados e ao mesmo tempo oferecendo espaço para jovens em ascensão. Essa mescla pode ser decisiva para superar adversários mais frágeis, como é o caso do Chile neste momento.

Assim, o duelo desta quinta-feira é visto como oportunidade para o Brasil se firmar ainda mais na zona de classificação direta. Para o Chile, resta tentar mostrar reação diante de sua torcida e, ao menos, evitar que a campanha atual entre para a história como uma das piores da seleção em eliminatórias.