Rivaldo analisa momento do Brasil sob o comando de Ancelotti
O empate da Seleção Brasileira com a Tunísia segue dando o que falar. O amistoso que ficou em 1 a 1 repercutiu negativamente para a Amarelinha. Esse foi o último jogo do Brasil no ano de 2025.

Em entrevista exclusiva para a Betfair, Rivaldo, ex-jogador e pentacampeão do Mundo com a Seleção Brasileira em 2002, comentou sobre o momento abaixo da equipe nos últimos jogos e sobre o incômodo da torcida com as apresentações recentes. O penta mostrou confiança na Amarelinha quando o torneio começar.
Ele também fez questão de comparar e relembrar que em 2002, a Seleção Brasileira também chegou desacreditada para a Copa do Mundo, mas conseguiu sair campeã mundial.
“O momento não é bom. É claro que a chegada de Ancelotti ajudou a acalmar a situação, e todos falam muito do treinador por ser um campeão. No entanto, o Brasil ainda não se encontrou. Fez um bom jogo, agradável, contra o Senegal, mas a partida seguinte já levantou dúvidas novamente. O treinador está fazendo testes, e tudo é válido, pois ainda faltam seis meses para a Copa”, iniciou o ex-jogador.
“O que se vê hoje não está agradando aos torcedores, à imprensa e creio que nem ao próprio técnico. Houve uma pequena melhoria, mas nada que indique que a equipe já esteja pronta para ser favorita ao título”, completou.
“Acredito que esses dois jogos contra seleções fortes serão fundamentais para a seleção chegar bem preparada para o Mundial. A Copa do Mundo é diferente de qualquer amistoso. Lembro da Copa de 2002: ninguém acreditava na Seleção Brasileira, mas ela chegou lá e venceu os sete jogos. Acredito que, na hora certa, quando a Copa começar, o Brasil fará grandes jogos”, relembrou Rivaldo.
Ex-jogador fala sobre polêmicas com jogadores
O ex-jogador ainda fez questão de comentar sobre um assunto polêmico sobre os jogadores não se doaram 100% na Seleção Brasileira como fazem nos clubes. O comentarista refutou isso e alegou que mesmo em amistosos com a camisa da Canarinho ninguém tira o pé e dá o seu melhor até pensando na vaga na convocação.
“Acredito que não. Principalmente no meu caso, sabia que o clube era importante, mas a Seleção também. Você não pode ‘tirar o pé’ em amistosos, pois para estar no Mundial, é preciso ter uma grande apresentação na Seleção. É preciso dar o seu máximo na Seleção e dar o seu máximo no clube, independentemente de onde esteja”, finalizou.