Treinador estrangeiro na Seleção voltou a ser tema

A presença de Carlo Ancelotti na Seleção Brasileira acabou sendo um dos principais temas nesta terça (5). Pela manhã, a CBF recebeu o 2º Fórum Brasileiro dos Treinadores de Futebol. E dentre as diversas personalidades estava o italiano, que comanda atualmente a Seleção.

 FotoxFoto: Ancelotti (Marlon Costa/AGIF); Oswaldo de Oliveira (Thiago Ribeiro/AGIF)
FotoxFoto: Ancelotti (Marlon Costa/AGIF); Oswaldo de Oliveira (Thiago Ribeiro/AGIF)

Além de receber uma placa da organização, Ancelotti acabou ouvindo um desabafo de Emerson Leão e Oswaldo de Oliveira. Primeiro a falar no discurso, Leão fez mea-culpa ao dizer que a “invasão” dos treinadores gringos vem de encontro com a queda dos brasileiros.

Eu sempre disse que eu não gosto de treinadores estrangeiros no meu país, e isso serve para o Mancini, que é o presidente (da Federação Brasileira de Treinadores). Estou falando aqui na frente da nossa casa. Antes eu falava que eu não suportava, não suportaria treinadores (estrangeiros)”, disse Leão em parte do seu discurso.

Além dele, Oswaldo de Oliveira foi outro que se posicionou contra, mas enalteceu Ancelotti. “Eu não queria treinador estrangeiro, mas não tinha jeito, se tivesse que ser, que fosse esse senhor. Torci para ser esse senhor (Ancelotti). Depois que ele for embora, campeão do mundo, que venha um brasileiro”, disse Oswaldo.

Oswaldo e Leão dirigiram juntos mais times estrangeiros que Ancelotti

Mesmo com as críticas por ver um estrangeiro à frente da Seleção, ambos concordaram com o momento ruim dos treinadores brasileiros, além de exaltar a qualidade de Carlo Ancelotti. Mas além disso, o curioso é que Leão e Oswaldo tiveram uma carreira repleta de clubes gringos como técnicos.

A discussão sobre técnicos estrangeiros é acalorada. Para se registrar, o código de indicação bet365 é uma opção em uma casa segura.

Oswaldo de Oliveira teve seu último trabalho em 2019, no Fluminense. Foto: Thiago Ribeiro/AGIF

Leão, por exemplo, comandou o Al-Sadd (Catar), Vissel Kobe (Japão), Tokyo Verdy (Japão) e o Shimizu S-Pulse (Japão), totalizando quatro clubes gringos. Assim como ele, Oswaldo também teve sucesso internacional, comandando clubes como os tradicionais Urawa Reds e Kashima Antlers do Japão. No total, foram cinco trabalhos estrangeiros.

Além disso, também foi auxiliar técnico na Seleção da Jamaica em 1996 e preparador físico do Al-Arabi, do Catar. No total, os dois tiveram nove trabalhos com não brasileiros. O curioso é que Ancelotti teve uma carreira com apenas cinco não italianos.

O grande ponto é que Carlo repetiu passagens em alguns clubes, como o Real Madrid. Com início da carreira como auxiliar em 93, ele só foi dirigir um não italiano em 2009, no Chelsea. Ainda mais, a Seleção é o seu sexto “clube” fora da Itália. De acordo com levantamento do Bolavip Brasil, Leão e Oswaldo juntos somam uma diferença de 80% em relação ao atual comandante do Brasil.

Quais os próximos jogos da Seleção?

Neste mês de novembro, a Seleção Brasileira tem dois jogos amistosos na Europa, sendo a penúltima Data Fifa antes da Copa do Mundo. No dia 15, o Brasil enfrenta a seleção de Senegal. Já no dia 18 o adversário da vez será a Tunísia.