A sexta-feira (24) no São Paulo começou agitadíssima pela manhã com a informação inicial do colega Jorge Nicola (e depois confirmada por outros colegas)de que o atacante Éder pediu para rescindir seu contrato no Morumbi. O motivo é obviamente a falta de oportunidades como titular no time de Hernán Crespo, já que ele se encontra 100% fisicamente há mais de um mês. Ainda assim, vem sendo utilizado pouco pelo técnico argentino.
No empate com o América-MG, na última quarta-feira (22), por exemplo, Crespo apostou em Pablo como titular na vaga de Luciano, que havia sido cortado por irritação no olho. Detalhe: além de Éder, o técnico do São Paulo ainda tinha Calleri e o garoto Marquinhos para iniciar a partida junto de Emiliano Rigoni no ataque.
Éder não saiu do banco de reservas, a propósito,nas duas últimas partidas, contra Atlético-GO e América. Ambas as vezes por opção de Crespo. O Tricolor nega a informação de Nicola.A diretoria do São Paulo, em sua maioria, é contrária à rescisão com Éder por entender que ele ainda pode ser útil. Ele tem vínculo até o final de 2022 e ganha em torno de R$ 600 mil mensais, segundo a reportagem.
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Desde que foi contratado, no início do ano, Éder disputou 23 jogos, marcou cinco gols e deu duas assistências. Sua temporada foi marcada por algumas contusões, e é este ponto que torcedores do São Paulo questionam as contratações do clube para a temporada atual.
Dos nove reforços desde fevereiro, seis sofrem ou sofreram já com lesões e estiveram por tempos no departamento médico, o que representa 67% de contratações que têm ficado no DM.
Casos do próprio Éder, do lateral-direito Orejuela, do zagueiro Miranda, dos meias William e Martin Benítez e do atacante Rigoni, que vem sendo o melhor jogador da temporada, porém é preservado em determinadas situações por desgaste.
