E como está a situação de Oscar?

Oscar segue sendo uma grande situação que está dando o que falar no noticiário esportivo. Ainda existem muitas indefinições sobre a situação do jogador. O experiente meia sofreu com problemas cardíacos e existe uma grande incerteza sobre sua continuidade no futebol.

Oscar jogador do São Paulo durante partida contra o Fortaleza no estádio Arena Castelão pelo Campeonato Brasileiro
© Foto: Baggio Rodrigues/AGIFOscar jogador do São Paulo durante partida contra o Fortaleza no estádio Arena Castelão pelo Campeonato Brasileiro

Com esse cenário, chegaram a ser confirmadas informações de que dificilmente Oscar voltaria a jogar futebol. O São Paulo segue observando e acompanhando a situação clínica do medalhão.

Entrevista exclusiva com médico sobre situação de Oscar

Em entrevista exclusiva para a equipe de reportagem do site Bolavip Brasil, o Doutor Anis Mitri, Cardiologista e presidente da Associação de Hospitais e Serviços de Saúde do Estado de São Paulo (AHOSP) falou sobre as questões cardíacas na sociedade e no futebol.

Para começar, ele destacou que muitas pessoas já nascem com alguns problemas que acabam impactando no sistema cardíaco. Foi destacado que muito desses casos são genéticos e já vem de outros casos de família.

Algumas pessoas nascem com problemas cardíacos genéticos, né? Esses problemas podem ser de forma anatômica onde o coração nasce com algum defeito estrutural né? No músculo cardíaco alguma artéria está mal feita“, iniciou Anis Mitri.

O problema genético arrítmico também que alguma falha na condução de eletricidade cardíaca para gente ter batimento, que a gente tem é um tecido de condução de eletricidade cardíaca para gente ter batimento e às vezes as pessoas nascem com essa falha e essa falha gera arritmias e essas arritmias na maioria das vezes não são fatais“, completou.

O presidente da AHOSP encerrou a sua exclusiva destacando que em esportes de alto nível é impossível que os atletas não sejam expostos a altas intensidades de disputa e tenham seus corpos levado ao mais alto nível de esforço.

E alguns esportistas também podem desenvolver doenças cardíacas adquiridas que aí é devido ao esporte muito intenso e o coração se remolda e aí ele gera falhas e arritmia. Não dá para ter esporte menos competitivo, porque o esporte competitivo é de alta intensidade”, encerrou o doutor.