Tudo ou nada para o Tricolor
O São Paulo entra em campo nesta quinta-feira (2), às 19h30 (de Brasília), na Arena Castelão, em Fortaleza, em busca de respostas urgentes no Campeonato Brasileiro.

Depois de quatro derrotas consecutivas e de passar em branco em todas elas, o Tricolor paulista enfrenta o Fortaleza, dono de uma das defesas mais vazadas do Brasileirão.
A fase ruim é evidente. Desde o gol de Dinenno contra o Botafogo, o ataque são-paulino vive um jejum de seis jogos, com apenas uma bola na rede nesse período.
O peso da seca já custou caro: a eliminação nas quartas de final da Libertadores e uma queda na tabela do Brasileirão, onde o clube aparece em oitavo lugar, com 35 pontos. O cenário atual remete a 2019, quando o São Paulo também ficou quatro partidas sem marcar.
Se o ataque trava, o adversário oferece uma brecha. O Fortaleza amarga a vice-lanterna e tem a segunda pior defesa da Série A, ao lado de Vitória, Bragantino, Vasco e Internacional. Foram 38 gols sofridos em 24 jogos, uma média de 1,58 por partida. Em toda a temporada, o time cearense já foi vazado 61 vezes.
André Silva vira saudade
No Morumbi, o problema tem endereço certo: a ausência de André Silva. O artilheiro do time em 2025, que vinha sendo o respiro do setor ofensivo, está fora desde agosto com lesão grave no joelho.
Os números deixam clara sua importância: nos últimos seis jogos com ele em campo, o São Paulo venceu três e marcou nove gols. Sem o camisa 17, a equipe venceu apenas uma vez, marcou um único gol e caiu para um aproveitamento de 16,7%.
Sem seu artilheiro, Crespo tem tentado encontrar soluções. Luciano e Ferreirinha foram os escolhidos para assumir o protagonismo, mas ambos carregam jejuns incômodos — o camisa 10 não marca há 13 partidas, enquanto o camisa 11 está sem balançar as redes há 11 jogos. No banco, opções como Dinenno, Gonzalo Tapia e Rigoni ainda não conseguiram dar a resposta esperada.