A teimosia do Professor
A postura de Dorival Jr. no comando do São Paulo tem gerado questionamentos, principalmente no que diz respeito à sua relutância em fazer alterações táticas quando a equipe mais necessita.
Isso ficou evidente no desastroso confronto contra o Palmeiras, onde o São Paulo foi derrotado de forma vergonhosa por 5 a 0. O que mais chama a atenção é a ausência de jogadores cruciais, como Rodrigo Nestor e Wellington Rato, que estiveram no banco em um jogo onde suas habilidades poderiam ter feito a diferença.
Rodrigo Nestor, que havia sido o herói na conquista da Copa do Brasil há pouco mais de um mês, marcou o gol do título em um momento emblemático para o clube. No entanto, surpreendentemente, ele foi preterido por Dorival, ficando no banco pelo segundo jogo consecutivo, o que deixa a torcida perplexa.
A falta de flexibilidade do treinador em não recorrer a peças-chave, mesmo diante de circunstâncias desafiadoras, é um aspecto que prejudica o São Paulo, principalmente, fora de casa.
Justificativa fraca
A justificativa de Dorival para promover testes e observações com outros jogadores, como Michel Araújo e James Rodríguez, em detrimento de Nestor e Rato, pode ser vista como uma estratégia de planejamento a longo prazo.
No entanto, quando se trata de partidas competitivas e da necessidade imediata de reverter um cenário adverso, a relutância em mexer no banco de reservas pode ser prejudicial para a equipe.
A infantilidade de Dorival vai atrapalhar o São Paulo ainda mais?
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Essa atitude de Dorival Jr. de manter uma postura inflexível, mesmo quando o São Paulo está em dificuldades, demonstra uma certa teimosia que não condiz com a realidade do futebol.
O treinador deve ser capaz de avaliar a situação de cada jogo e tomar decisões que maximizem as chances de sucesso da equipe, independente de seus “testes”. A derrota humilhante para o Palmeiras é um exemplo claro de como a falta de mudanças quando necessário pode custar caro a uma equipe que tinha potencial para reverter o placar.
Dorival precisa repensar sua abordagem e estar mais disposto a fazer alterações táticas no momento certo, a fim de garantir o desempenho da equipe, mesmo que isso possa “prejudicar” suas estratégias. Antes prejudicar a teimosia do treinador, do que o clube, causando humilhação, como aconteceu contra o alviverde.