Nacional x São Paulo

O São Paulo enfrenta o Nacional do Uruguai, nesta quinta-feira (15), às 19h, no Gran Parque Central, em Montevidéu. O duelo é válido pelo primeiro jogo das oitavas de finais da Libertadores.

Lugano em 2017, quando atuava no São Paulo. Foto: Marcello Zambrana/AGIF
© Marcello Zambrana/AGIFLugano em 2017, quando atuava no São Paulo. Foto: Marcello Zambrana/AGIF

E os dois times têm algo em comum: Diego Lugano. O jogador foi campeão no São Paulo e um dos grandes nomes da história do Tricolor. Já o Nacional, foi onde o ex-zagueiro foi revelado.

Agora, “precisa” se decidir sobre para quem vai torcer para conquistar uma vaga nas quartas de finais da Libertadores, o time que o revelou, ou o clube que o projetou e onde foi multicampeão.

Para quem Lugano vai torcer

Em entrevista à Rádio Esporte 890, Lugano foi perguntado sobre sua torcida, se vai para o São Paulo ou o Nacional na Libertadores, o ex-jogador preferiu ficar neutro: “Sem dúvida, devo muito ao São Paulo. Tive a decolagem da minha carreira no Brasil. Tudo o que eles me deram e me dão é indescritível.”

“O Nacional também me trouxe do interior quando eu tinha 18 anos. Embora não tenha tido muitas oportunidades porque era uma época diferente, surgiram menos jovens, etc., estou muito grato e também espero que o futebol uruguaio volte a ser competitivo a nível internacional. Porque quando o Nacional, o Peñarol ou o Defensor vão bem, todos nós lá fora vamos bem.”, disse o ex-atleta.

“Todos vivemos do prestígio do futebol, por isso é difícil saber quem torce. Além do Nacional tenho amigos como Seba Coates, Mauricio Victorino, Seba Eguren. É quase impossível apoiar contra o Nacional. Sejamos neutros. Vamos ver um bom empate entre dois campeões mundiais”, completou Lugano.

Elogios ao São Paulo

Lugano também comentou sobre o atual momento do São Paulo e falou dos pontos fortes do time na temporada: “Seus principais pontos fortes estão no ataque, com Lucas Moura que voltou da Europa em plena forma, é um ídolo do clube e nos deu o título no ano passado. Tem também o Jonathan Calleri , que é nove na área, se posiciona muito bem, é finalizador.”

“O técnico Luis Zubeldía deu à equipe uma intensidade e dinâmica importantes , com um 4-2-4, mas também, por jogarem muito, os times brasileiros sofrem constantemente alterações e lesões. Até um mês atrás, a dobradinha era com Pablo Maia e Alisson, mas hoje eles estão lesionados”, concluiu.

Tricolores sobre Lugano