O São Paulo entrou definitivamente no mercado em busca de um novo zagueiro e, de preferência, canhoto. A avaliação interna é clara: o elenco precisa de mais uma peça para equilibrar o sistema defensivo em 2026, algo que já estava nos planos antes mesmo das mudanças no comando do futebol.

O pedido tem a assinatura direta do técnico Hernán Crespo, que entende ser necessário qualificar o setor para enfrentar um calendário pesado e evitar improvisações ao longo da temporada. Mesmo com a reformulação interna na diretoria, o diagnóstico segue o mesmo.
O nome que ganhou força nos bastidores do MorumBis é o do argentino Gastón Ávila, atualmente vinculado ao Ajax. O defensor chega valorizado após boa passagem pelo Fortaleza, onde atuou emprestado em 2025 e deixou ótima impressão.
Negociação é difícil, mas São Paulo tenta empréstimo
O principal entrave é a posição inicial do Ajax, que avisou ao jogador que conta com ele para a segunda metade da temporada europeia. Ainda assim, o São Paulo formalizou uma proposta de empréstimo e tenta avançar nas conversas, apostando no desejo do atleta e em um modelo de negócio viável.
Com grave crise financeira, o Tricolor não trabalha com a possibilidade de investimento alto. A negociação gira em torno de um novo empréstimo, com discussão intensa sobre valores e formato da cláusula de opção de compra ao fim do vínculo.
Internamente, o clube entende que qualquer reforço precisa seguir o perfil financeiro atual: baixo custo imediato, margem de valorização e impacto esportivo rápido. Esse modelo tem guiado todas as movimentações recentes no mercado.
Saídas e elenco indicam movimento no setor
Hoje, Crespo conta com Arboleda, Alan Franco, Sabino, Rafael Tolói e Ferraresi. Este último, porém, está em negociação com o Botafogo, o que reforça a necessidade de reposição no setor defensivo.
Além disso, a negociação de Matheus Belém com o Camboriú foi vista internamente como mais um sinal claro de que o São Paulo se movimenta para reorganizar a defesa. A diretoria entende que não pode correr riscos em uma posição tão sensível.
O São Paulo segue cauteloso, mas ativo. A chegada de um zagueiro não é vista como luxo, e sim como necessidade. Agora, a bola está com o Ajax — e a paciência do Tricolor será testada nos próximos dias.