Reviravoltas

Nesta terça-feira (26), o jornalista André Hernan compartilhou insights sobre a trajetória de Caio Paulista no Palmeiras, revelando detalhes que marcaram sua passagem pelo São Paulo em 2023. Segundo André, a contratação inicial do lateral-esquerdo pelo Tricolor Paulista foi uma resposta urgente à carência dessa posição no time.

Leila Pereira presidente do Palmeiras no estadio Arena Allianz Parque antes da partida entre Palmeiras e Fluminense pelo campeonato Brasileiro A 2023. Fabio Giannelli/AGIF
© Fabio Giannelli/AGIFLeila Pereira presidente do Palmeiras no estadio Arena Allianz Parque antes da partida entre Palmeiras e Fluminense pelo campeonato Brasileiro A 2023. Fabio Giannelli/AGIF

A opção de compra, de acordo com André Hernan, envolvia um pagamento à vista de 3 milhões de euros, aproximadamente R$15 milhões, uma quantia que o São Paulo aceitou. Contudo, em julho, a equipe iniciou negociações para um pagamento parcelado, considerando o desempenho do jogador.

O staff de Caio Paulista apresentou uma proposta de contrato ao São Paulo, que, segundo André, não condizia com a realidade financeira do clube. Diante disso, o São Paulo estipulou suas condições: um contrato de 3 anos, um salário reduzido e outros detalhes sobre o pagamento.

O colunista Paulo Vinícius Coelho, o PVC, sugeriu que um telefonema do Palmeiras ao São Paulo antes de entrar nas negociações evitaria possíveis mal-estares entre os clubes. Em sua participação no programa “De Primeira”, do UOL Esporte, PVC questionou se Caio Paulista valeria todo o esforço, considerando que, apesar de uma boa temporada, ele não se equipara a lendas do futebol brasileiro.

Treta poderia ter sida evitada

PVC opinou sobre a postura do Palmeiras, sugerindo que “o futebol não é um mundo de freiras…” e que o clube poderia ter agido de maneira mais cuidadosa. Apesar disso, reconheceu que o jogador foi oferecido ao Palmeiras, aprovado pelo técnico, e o clube, portanto, entrou na negociação.

Caio Paulista em partida pelo São Paulo. Marcello Zambrana/AGIF

“… não é isso. Então, claramente, não é um erro em um mundo que é uma selva. O jogador foi oferecido ao Palmeiras, o clube consultou o técnico, que aprovou, e entrou na negociação. Mas no início do ano, tinha uma relação de amizade entre Casares e Leila Pereira. Não custava nada passar a mão no telefone e avisar. […] Evitaria uma confusão, um mal-estar. E ia entrar no negócio de qualquer jeito”, disse PVC.

Acha que se o telefonema tivesse rolado, as tretas teriam sido evitadas?

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Ao encerrar sua análise, PVC afirmou: “Vamos combinar que o Caio Paulista não vale esse negócio todo. Ele fez uma bela [temporada], mas ele não é o Nilton Santos, não é o Roberto Carlos.” O caso de Caio Paulista está dando muito o que falar pelas polêmicas e pela “imposição” que vazou do email que o empresário do jogador fez ao Fluminense.

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