Polêmica
O São Paulo foi de certa forma prejudicado na pré-temporada de 2024 quando a CBF (Confederação Brasileira de Futebol), decidiu tirar Fernando Diniz do cargo de treinador da Seleção Brasileira e contratou Dorival Júnior.
Em grande fase no Tricolor, o técnico aceitou o convite e deixou o CT da Barra Funda para realizar o sonho de comandar a seleção. Para o seu lugar, a diretoria agiu e trouxe Thiago Carpini.
Além disso, não foi somente Dorival que deixou o São Paulo para trabalhar na CBF. Na última semana, mais dois profissionais deixaram o dia a dia do Tricolor e aceitaram mudar para a entidade.
João Marcos Pereira Soares, chefe de análise de mercado, e Guilherme Lyra, chefe do departamento de análise de desempenho, irão desempenhar as suas funções na CBF, o que deixou Casares contrariado.
Recado na web
Julio Casares não deixou barato e mandou um recado à entidade do futebol nacional, de uma forma um tanto quanto irônica. O presidente repostou uma arte de Milton Trajano brincando sobre o assunto e deixou sua opinião.
“Quando a CBF leva técnico, comissão técnica, profissionais de avaliação de desempenho, além de tentar outros sem sucesso, pois preferiram ficar, demonstra a nossa eficiência no modelo de gestão de futebol que construímos”, começou Casares.
Casares está certo?
Casares está certo?
248 PESSOAS JÁ VOTARAM
“Estamos prontos para forjar mais profissionais e garantir a continuidade da excelência do nosso planejamento que segue com as nossas convicções, afinal, essa gestão disputou 5 títulos e conquistou 3….. Está indo muito bem”, finalizou.
Ou seja, a CBF queria ainda mais profissionais do São Paulo para trabalhar na entidade, mas não conseguiu. No final de janeiro, o coordenador Muricy Ramalho foi convidado a pedido de Dorival, mas preferiu seguir no Tricolor.
Intriga nos bastidores
A saída de Dorival para a Seleção Brasileira não caiu muito bem nos bastidores do São Paulo, principalmente com relação a CBF. Assim que o treinador deixou o Clube, a diretoria cobrou a entidade sobre uma indenização.
O desejo do Tricolor era receber R$ 8,5 milhões. Desse valor, R$ 4,5 milhões previstos em contrato em caso de rescisão, além do valor de R$ 1 milhão equivalente à multa que o São Paulo desembolsou para contratar Carpini do Juventude.
Enquanto isso, a CBF concordou em pagar R$ 5,5 milhões e as partes negociam para um acordo amigável. Ainda não há uma resolução oficial. No meio disso tudo, Casares falou sobre a saída de Dorival.
“Todas as pessoas que foram convidadas pela CBF, e não foi só o Muricy, ficaram no São Paulo. Para o Dorival era um sonho, ele foi, não tem problema. Mas isso mostra que o São Paulo está muito competente na política de estrutura do futebol, viramos exemplo”, disse o presidente no final de janeiro.