São Paulo vence na Libertadores, mas torcida vaia

Sob o comando de Thiago Carpini, o São Paulo venceu na Copa Libertadores, na noite desta quarta-feira (10), no Morumbis. O triunfo por 2 a 0 contra o Cobresal ficou marcado pelos protagonistas André Silva e Calleri, autores dos gols. 

Calleri, jogador do São Paulo.
© Marcello Zambrana/AGIFCalleri, jogador do São Paulo.

Apesar da vitória, o Tricolor foi vaiado pelos mais de 50 mil torcedores presentes, mesmo sendo um time mais eficiente que o adversário, a equipe brasileira sofreu. Os gols só foram marcados após os 40 minutos do segundo tempo.

Recém-recuperado de lesão, Calleri deu razão às cobranças feitas pelos torcedores ainda no intervalo do jogo: “Acho que foi um jogo difícil, a gente não conseguiu fazer gols no primeiro tempo. Eles jogaram bem, o torcedor tem direito de reclamar. Quero que meu time ganhe todo jogo de 10 a 0, mas nem sempre é possível”, disse. 

O jogador também fez uma estimativa da estreia do Soberano no Brasileirão. A competição retorna neste final de semana, a primeira rodada será contra o Fortaleza, no sábado (13), às 21h: “Hoje conseguimos ganhar, era o mais importante. A gente tem que melhorar muito para começar o Brasileirão da melhor maneira possível”, disse.

Carpini tem início difícil no São Paulo 

Mesmo tendo ganhado o título da Supercopa, contra o Palmeiras, assim que desembarcou no CT da Barra Funda no início desse ano, o treinador Thiago Carpini vive momentos de turbulência no São Paulo, inclusive, recentemente o treinador rebateu os critícos do seu trabalho, mas mesmo assim ele continua sendo apontado pela torcida como um dos maiores culpados para o time não render.

O seu trabalho é questionado, o time não vem convencendo e com isso, há protestos da torcida. Diante desse fato, ele falou sobre o seu início complexo:  O que eu esperava no São Paulo é tudo o que eu estou vendo. Clube gigante, cheio de história. Passaram grandes treinadores. Todos eles tiveram dificuldade. Se a gente lembrar, em 1992, o Telê, não estou me comparando, pelo amor de Deus, porque sei que é um corte que sai”, pontuou. 

Carpini pode ser considerado o maior culpado da situação?

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“Estreia na Libertadores acho que com cinco ou seis derrotas, uma goleada do Palmeiras, se não me engano. Uma cobrança muito pesada. E termina sendo campeão da Libertadores e do Mundial. Não estou comparando os momentos. Todos passam por isso em algum momento da vida. Para trabalhar aqui eu preciso estar preparado. Me sinto muito preparado e respaldado. Enquanto eu vejo o quanto esses caras correm por todos nós, fazem o que é proposto. Eu entendo a chateação do torcedor, mas realmente não ter todos os atletas à disposição é muito complicado”, finalizou. 

O que dizem os torcedores do São Paulo: