Juan Pablo Vojvoda já definiu os cenários que estuda para montar o meio-campo do Santos no confronto com o Palmeiras, que acontece neste sábado, às 21h, na Vila Belmiro.

O treinador analisa três composições diferentes, buscando o melhor equilíbrio entre proteção, organização e chegada ao ataque para um jogo que pode ditar o rumo do time na reta final do Brasileirão.
A configuração mais frequente nas últimas partidas tem Willian Arão, João Schmidt e Zé Rafael como base do setor. Arão garante sustentação na proteção à defesa, Schmidt dita o ritmo e a circulação da bola, enquanto Zé Rafael surge como elemento surpresa, aparecendo entre as linhas e pisando na área com frequência.
Outras possibilidades
Outra possibilidade coloca Gabriel Bontempo no centro das atenções. A atuação convincente contra o Flamengo, entrando no segundo tempo, mudando o ritmo do jogo e marcando, aumentou sua moral dentro do elenco.
Nesse desenho, Arão permanece como primeiro volante, com Zé Rafael e Bontempo dando mais intensidade, chegada e pressão no último terço do campo.
Há ainda um terceiro caminho, já utilizado por Vojvoda em situações específicas: recuar Arão para a zaga. Com essa adaptação, o meio-campo passaria a ter João Schmidt, Zé Rafael e Bontempo, formato que oferece maior mobilidade e um início de construção mais qualificado, partindo de trás.
O Santos vive um momento delicado no campeonato, ocupando a 17ª posição com 33 pontos e sem vencer há cinco rodadas. Internamente, a definição do meio-campo é tratada como um dos fatores decisivos para recuperar organização e competir à altura em um dos clássicos mais pesados da temporada.