O torcedor do Santos lembra bem a saída de Marinho, que se destacou especialmente em 2020 no vice-campeonato da Libertadores em que foi eleito pela Conmebol o craque da competição. Em janeiro do ano passado, o atacante decidiu sair do Peixe para defender o Flamengo, seu time do coração, e se deu mal. Nunca foi titular em toda a sua sequência no Rio de Janeiro e, nesta segunda-feira (29), foi protagonista de uma verdadeira polêmica.
Em nota divulgada por volta das 12h (horário de Brasília), o Flamengo anunciou que Marinha havia sido afastado. Além disso, acabou multado e treinará separadamente em tempo indeterminado, isso sem contar que foi retirado da lista dos relacionados no empate por 1 a 1 com o Cruzeiro.
Segundo apurou o site da ESPN, o motivo do afastamento foi um pedido feito por Marinho para não viajar para a partida contra o Ñublense, pela Libertadores, na semana passada sob alegação de estar com dores.
O problema é que outros atletas que também estavam sentindo incômodos viajaram com a delegação para o Chile. A atitude de Marinho, portanto, incomodou Jorge Sampaoli e sua comissão, que optaram por abrir mão do atleta.
Ainda conforme apurou a ESPN, Marinho foi questionado sobre o pedido para não acompanhar o elenco e respondeu de forma ríspida. Houve forte discussão entre as partes, o que acabou sendo a gota d’água na relação.
Menos de duas horas depois, o colega Marcelo Baseggio, setorista do São Paulo na Gazeta Esportiva, informou que o time de Dorival Júnior abriu negociação para levar Marinho. Foram apenas 16 partidas pelo Flamengo, sendo na maioria das vezes reserva de Sampaoli.
O Flamengo prefere negociar sua saída com uma compensação financeira, uma vez que o contrato de Marinho acaba em dezembro, do que pagar integralmente seus salários até lá. Segundo o setorista do Peixe Lucas Musetti, do UOL Esporte, o atacante recebe cerca de R$ 750 mil por mês, cerca do dobro do que ganhava na Vila Belmiro.