De volta ao Brasileirão, o Santos entra em campo neste domingo (14), às 16h (de Brasília), na Arena MRV, diante do Atlético-MG, em busca de três pontos que poderiam aliviar a pressão na zona de rebaixamento do Campeonato Brasileiro.

Santos enfrenta Atlético-MG com missão de quebrar jejum de quase quatro anos em gramados sintéticos. Foto: Marcello Zambrana/AGIF
© Marcello Zambrana/AGIFSantos enfrenta Atlético-MG com missão de quebrar jejum de quase quatro anos em gramados sintéticos. Foto: Marcello Zambrana/AGIF

No entanto, o Alvinegro Praiano enfrenta não apenas um adversário difícil, mas também um histórico sombrio em gramados sintéticos: o clube não vence nessas condições desde 30 de outubro de 2021, quando superou o Athletico-PR por 1 a 0, com gol de Madson.

Peixe não vence em grama artificial desde 2021

Desde aquela vitória, o Peixe disputou 11 partidas em grama artificial, somando sete derrotas e quatro empates, um aproveitamento de apenas 12,1%, com sete gols marcados e 18 sofridos. O retrospecto evidencia a dificuldade que o time tem em se adaptar a superfícies diferentes das que está acostumado na Vila Belmiro.

Curiosamente, o Santos também disputou uma partida em gramado “emprestado” este ano, quando levou o duelo com o Ceará para o Allianz Parque, casa do Palmeiras. Na ocasião, Neymar estava afastado por lesão, deixando ainda mais evidente a dependência de jogadores-chave em partidas fora do seu habitat natural.

Gramados sintéticos seguem sendo o desafio do Santos

O confronto contra o Atlético-MG será apenas o segundo encontro do Santos na Arena MRV. Na estreia do estádio, em 2023, os mineiros venceram por 2 a 0, com dois gols de Paulinho.

Além do histórico recente, o Santos terá de lidar com a própria dificuldade de pontuar fora de casa — algo que já se reflete no Brasileirão, onde ocupa a 16ª posição com 22 pontos, atrás do Atlético-MG, que soma 24.

Entre os últimos 12 jogos do Santos em gramados sintéticos, destacam-se derrotas apertadas e empates que deixaram pontos pelo caminho: quatro partidas terminaram sem gols, e em seis ocasiões o Peixe sofreu gols decisivos, mostrando que a adaptação à grama artificial segue sendo um desafio crítico para a equipe.

Agora, a expectativa é que Neymar volte a atuar, oferecendo mais ofensividade e liderança para tentar superar a estatística desfavorável. A vitória será crucial para que o Santos consiga finalmente quebrar um jejum de quase quatro anos e respirar na tabela, antes de voltar para a Vila Belmiro para o clássico contra o São Paulo na próxima rodada.