Convicção no projeto
O Santos tomou uma decisão clara e definitiva sobre o comando técnico para a próxima temporada. Apesar da pressão da reta final do Brasileirão e do risco real de queda, a diretoria e o presidente Marcelo Teixeira estão totalmente convencidos de que Juan Pablo Vojvoda é o nome ideal para liderar o clube no processo de reconstrução.
O argentino vem recebendo elogios internos desde os primeiros resultados positivos e principalmente pela organização tática e competitividade que o time passou a apresentar, mesmo em um momento turbulento da temporada.
A aprovação supera a oscilação dentro de campo: internamente, o discurso é de que o Santos voltou a ter padrões, ideias e personalidade, fatores decisivos para continuidade.
Reta final e metas
O foco imediato é fugir da zona de rebaixamento e garantir a permanência na Série A, objetivo considerado prioridade absoluta no clube. Em paralelo, há pessoas no departamento de futebol que ainda sonham com uma vaga na Copa Sul-Americana, cenário visto como possível em caso de arrancada positiva nas últimas rodadas.
Mesmo em meio à pressão, o clima interno é de confiança no trabalho — a percepção é de evolução e de que o time está criando identidade competitiva, algo que não era visto no início da temporada.
2026 já tem dono no banco
Independentemente do desfecho na tabela, o Santos pretende manter Vojvoda para 2026. A decisão não está condicionada a resultados imediatos, e sim ao projeto esportivo que o clube vem desenhando com o treinador como protagonista.
O entendimento é simples: mudar novamente de técnico colocaria o clube em um ciclo repetitivo de instabilidade, e o Santos acredita que a continuidade é o caminho mais seguro para retomar protagonismo nacional e continental nos próximos anos.
Vojvoda, por sua vez, se sente confortável no projeto e também demonstra convicção de que pode levar o Santos a um novo patamar com reforços e pré-temporada completa.