Santos enfrenta o Fluminense no Maracanã no domingo (13)
O Santos se prepara para a partida diante do Fluminense, pela terceira rodada do Campeonato Brasileiro de 2025. O jogo acontece neste domingo (6), às 19h30, no Maracanã, e o Peixe ainda busca sua primeira vitória desde o retorno à Série A, com o técnico Pedro Caixinha sendo contestado pela torcida e dividindo opiniões na diretoria.

Mesmo apresentando um déficit de R$ 105 milhões e com a dívida total alcançando R$ 529 milhões, o que representa um comprometimento de 30% da receita prevista, o Conselho Deliberativo aprovou por unanimidade o parecer do Conselho Fiscal que recomendava a aprovação das contas relativas ao primeiro ano da administração de Marcelo Teixeira, em 2024.
Apesar do rebaixamento à Série B, o clube encerrou o ano com uma receita de R$ 459 milhões, acima do projetado inicialmente, que considerava a permanência na elite do futebol nacional (R$ 394 milhões).
Acordo com a Libra garantiu lucro de R$ 62 milhões ao Peixe
Esse crescimento foi impulsionado, entre outros fatores, pelo acordo firmado com a Libra para a comercialização dos direitos de transmissão referentes ao período de 2025 a 2029, o que rendeu cerca de R$ 62 milhões ao clube.
De acordo com a diretoria santista, as despesas e os custos operacionais somaram R$ 410 milhões. O prejuízo foi atribuído, principalmente, às provisões para ações judiciais (R$ 43 milhões), além de gastos e receitas financeiras, amortizações e depreciações.
O principal fator negativo no balanço financeiro foi a correção dos parcelamentos do Profut, Perse e do Parcelamento Simplificado pela taxa Selic. Também pesaram os encargos financeiros de empréstimos antigos e novos contratos, embora estes últimos com condições mais vantajosas.
Multas de gestões anteriores totalizaram R$ 73 milhões
Além disso, o clube registrou a atualização dos valores relacionados ao Regime Centralizado de Execuções, além de multas pagas referentes a punições por transferências de atletas (transfer bans), todas referentes a gestões anteriores, totalizando mais R$ 73 milhões.
Também foram contabilizadas amortizações de contratos de jogadores, conforme a vigência dos acordos, somando R$ 44 milhões, além de depreciações de bens do ativo imobilizado, no valor de R$ 2,5 milhões.