Realidade dura na Vila
O presidente Marcelo Teixeira, aos poucos, vai tentando arrumar a casa do Santos após um 2023 traumático na histórica Vila Belmiro. Pela primeira vez, o Peixão acabou sendo rebaixado no Brasileirão Série A.
Para completar o “rombo”, a crise financeira no Santos decolou. Tanto é que a atual gestão está na iminência de sofrer o terceiro transfer ban por questões de dívidas passadas. Nem mesmo as vendas de Ângelo e Deivid Washington, no ano passado, foram suficientes para deixar o Clube no azul.
Reportagem do Globo Esporte informou que o Peixe pagou R$ 17 milhões em comissões a empresários por intermediação nas negociações concretizadas pelo Clube. A maior parte do dinheiro foi depositada na conta de Giuliano Bertolucci, empresário dos Meninos da Vila que rumaram para o Chelsea, da Inglaterra.
Números assustadores
Os números representam quase 10% do que o Peixe recebeu pelo repasse de direitos econômicos e empréstimos de seus jogadores. Em 2022, para se ter uma ideia, o Santos pagou R$ 4,8 milhões em comissões – o equivalente a 6,8% do dinheiro que entrou em seus cofres – dos pouco mais de R$ 70,5 milhões de transferências.
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De acordo com o balancete oficial do Santos, foram 13 negociações de atletas em 2023 que resultaram na entrada de R$ 173,8 milhões ao time da Vila Belmiro. Apenas a dupla agenciada por Bertolucci responde por R$ 143 milhões.
Segundo o Globo Esporte, o Peixão tem como meta arrecadar R$ 134 milhões com a venda de jogadores em 2024. Apenas na negociação com o Benfica, por Marcos Leonardo, o Peixe recebeu 18 milhões de euros – R$ 96,3 milhões na cotação de janeiro.
O grande valorizado do elenco de Fábio Carille para uma grande negociação é o zagueiro Joaquim. Marcelo Teixeira aguarda por uma oferta superior a 10 milhões de euros (mais de R$ 55 milhões) em julho para o futebol europeu.