Os bastidores do Santos seguem a todo vapor, principalmente após a demissão de Paulo Turra e chegada de Diego Aguirre como novo treinador. Turra foi demitido após perder para o Athletico-PR, no último domingo, pelo Brasileirão. Agora, a equipe volta suas atenções para o Fortaleza, seu próximo adversário no torneio, na Arena Castelão, às 18h30, deste domingo (13). O time da Baixada ocupa somente a 17ª posição, com 18 pontos somados, ou seja, está na zona da degola para a Série B.
Porém, antes da equipe entrar em campo, Paulo Turra concedeu entrevista ao GE que foi ao ar agora na manhã deste sábado (12), onde detalhou sua saída do Clube: “Dentro da realidade do futebol brasileiro, sou um treinador jovem. Por eu não ter o que um Vanderlei Luxemburgo, um Felipão, um Dorival Júnior têm no currículo em termos de títulos, de experiência, de nome, o meu limite foi de apenas seis jogos. Se eu tivesse todo esse nome, se eu fosse um Luxemburgo com todo esse currículo, todo esse histórico de títulos, eu poderia ter mais dois ou três jogos. O presidente, junto com a sua direção, tomou sua decisão”, iniciou.
Turra ainda detalhou como ele recebeu a notícia da sua demissão: “ Recebi a notícia com um misto de surpresa e, ao mesmo tempo, ciente de que é preciso encarar a realidade. Uma realidade não só do Santos, mas também do futebol brasileiro. Sou grato pela oportunidade, e acredito que o Santos evoluiu como equipe. Tivemos muitos números positivos, mas infelizmente só houve uma vitória. Recebi a notícia com conformidade, mas saio de consciência tranquila porque fiz o meu melhor. Fora de campo deixei um ambiente saudável com os atletas, com os colaboradores e com a direção. Pode ter certeza de que nesses 39 dias em que estivemos à frente do Santos vivemos muito intensamente o clube, tanto que pareceram 180 dias.”
Concorda que o Turra deveria ter tido mais tempo de trabalho?
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Ele ainda revelou se ficou chateado pela demissão precoce com 7 jogos somente: “Não fiquei chateado. Ele me chamou no domingo pela manhã para conversar, não fico chateado. Falei que entendia, que o futebol é assim mesmo. O Rueda disse que a situação estava difícil, que a pressão das redes sociais estava insuportável, e eu entendi. Sou grato a ele, à direção e ao Santos. Disse que deixei o Santos muito bem organizado, dentro daquilo que é a realidade do clube hoje, e saí de cabeça erguida”, finalizou.