O Santos se despede do ano neste domingo, diante do Cruzeiro, às quatro da tarde na Vila Belmiro, em um duelo que encerra o Brasileirão e pode definir o futuro do clube na elite nacional. Basta um empate para que o Peixe confirme a permanência.
A campanha santista foi marcada por altos e baixos, mesmo com o retorno de seu maior ídolo pós Pelé. Neymar assumiu papel central nesta reta final ao atuar no limite físico por conta de uma lesão no menisco. Ao lado do camisa 10, Guilherme despontou como peça essencial, entregando bons números e capacidade de decisão em momentos chave.
Guilherme abre o jogo sobre momento do Santos
Em entrevista ao portal Lance!, o atacante falou sobre o clima que envolve a partida contra o Cruzeiro, equipe que já assegurou posição no topo da tabela. A Vila deve receber um grande público, fato que o próprio Guilherme destacou ao projetar o ambiente que encontrará no último compromisso do ano.
“Tomara que seja um domingo de muita alegria para nós e para o nosso torcedor. Último jogo da temporada e na Vila. Sabemos que todos os ingressos foram esgotados. Tenho certeza de que vai ser uma festa maravilhosa e que a gente corresponda dentro de campo, juntos no fim da partida, e, por que não, com a conquista da classificação para um campeonato internacional”, afirmou.
Apelidado de Amado, o camisa 11 chegou ao Santos indicado por Fábio Carille para a disputa da Série B passada. Com passagens por Grêmio e Fortaleza, o jogador viveu turbulências nesta temporada e esteve perto de sair devido à pressão que se acumulou sobre ele.
Com a chegada de Juan Pablo Vojvoda, o ambiente foi reorganizado e o treinador conseguiu administrar a situação para segurar o atleta, que continua analisando propostas e só deve definir o futuro após o desfecho da campanha.
“Temos que encarar como uma decisão. O mais importante é pensar no objetivo, que de fato é a realidade. Vencendo, a Sul Americana seria um prêmio pela reta final positiva que fizemos”, comentou.
Camisa 11 santista projetou o confronto contra o Cruzeiro
Mesmo com o Cruzeiro vindo desfalcado de alguns titulares, o atacante fez questão de afastar qualquer sensação de facilidade. “Não pode mudar porque é o Cruzeiro, né. Olhando para nós, se fôssemos com os reservas, o jogo seria difícil para quem nos enfrentasse. A gente tem que encarar com seriedade e não pensar nos jogadores que estarão em campo. Pelo contrário, é o Cruzeiro, um jogo difícil, fizeram um grande Brasileiro, ficando em terceiro. Precisamos olhar para nós e fazer o que precisa ser feito. Tenho certeza de que temos tudo para vencer e celebrar no final com o nosso torcedor”, concluiu.
O Santos chega à rodada final em 14ª lugar, com 44 pontos e aproveitamento de 39%. Em 37 partidas somou 11 vitórias, 11 empates e 15 derrotas, números que colocam o clube diante de uma decisão que pode definir não só a temporada, mas também o planejamento do próximo ano.