Após vencer o Vasco por 4 a 1, na Vila Belmiro, no último domingo (1), com o resultado, o Santos respira um pouco fora da zona de rebaixamento, onde atualmente ocupa a 15ª posição, com 27 pontos, sendo somente 1 a mais que o time carioca, a primeira equipe presente no Z-4. Agora, o foco do Peixão é totalmente no clássico contra o Palmeiras, em jogo que ocorre no domingo (8), às 16h, na Arena Barueri.
Para o clássico, o Peixe espera engrenar a segunda vitória, em vista que o rival vem de um momento complicado, já que vem de eliminação em casa, contra o Boca Juniors pela semifinal da Copa Libertadores. Diante disso, o Santos de Marcelo Fernandes deverá se ‘aproveitar’ fragilidade palmeirense para tentar uma vitoria, que é o ideal em vista do momento do Clube e porque também é clássico.
Capitão do time, Rincón, revelou bastidores quentes do time da Baixada, principalmente quando ele chegou em um momento ainda mais complicado: “A primeira coisa que eu percebi quando cheguei foi que a energia estava um pouco pesada. Claro que uma equipe como o Santos ter só uma vitória em 15 jogos é normal que o ambiente não seja o ideal para trabalhar, para ter confiança nas partidas. Isso foi a primeira coisa que tentamos mudar. Chegou uma quantidade de novos jogadores com nova energia para mudar a situação que o clube estava vivendo”, disse ao GE.
Capitão do time atualmente, o meio-campista falou sobre a postura que tem que ter em campo e como ele viu sua chegada ao Santos como um grande desafio: “Eu encarei com muita responsabilidade tentar ajudar o Santos a sair dessa situação. Quando me perguntaram se eu queria assumir essa responsabilidade, me deu muito orgulho. É uma equipe com tanta história. Eu sou da Venezuela, um país com menos história futebolística que o Brasil. E para um venezuelano vir aqui e assumir um papel tão importante dentro de um clube com tanta história, me dá um orgulho e uma responsabilidade. Eu venho seguindo os valores e mantendo uma forma de treinar e trabalhar para assumir essa responsabilidade com naturalidade”, disse ele em relação a ‘assumir’ o lugar de João Paulo.
O Rincón merece ser o capitão?
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Ele afirmou ainda que fala menos e faz mais diante da posição que exerce dentro do Peixe: “Eu falo menos, porque desde pequeno tive pessoas que me ensinaram que uma das formas de liderar é através do exemplo. Tem que dar o exemplo para que se possa tomar conta de um grupo como uma pessoa de referência”, finalizou.