Santos muito perto de voltar à Série A

No último sábado (2), o Santos venceu o Vila Nova por 3 a 0 na Vila Viva Sorte, em partida que valeu pela 35ª rodada da Série B do Brasileirão Betano 2024. A vitória praticamente selou o acesso do Peixe à primeira divisão.

Carille admite que está na hora de conversar com a diretoria do Santos
© Reinaldo Campos/AGIFCarille admite que está na hora de conversar com a diretoria do Santos

Mesmo com o virtual retorno do Santos à elite do futebol brasileiro, muitos torcedores seguem insatisfeitos com o trabalho do técnico Fábio Carille, que mais uma vez, foi alvo de diversas críticas.

Nem mesmo o bom momento em campo impediu protestos dos santistas. Após o apito final, torcedores confrontaram o presidente do clube, Marcelo Teixeira, que subiu o tom na resposta e iniciou uma forte discussão.

Clima de alívio para a comissão técnica

Com o acesso encaminhado, o clima para a comissão técnica de Fábio Carille é de alívio. O treinador havia afirmado que, apesar do bom ambiente interno, a pressão externa gerou incômodo.

Fábio Carille ainda vai conversar com o Santos sobre permanência. Foto: Reinaldo Campos/AGIF

Para Carille, passado o momento de incerteza no clube em meio às críticas, chegou a hora de, enfim, decidir seu futuro. Vale lembrar que o treinador tem seu contrato renovado automaticamente para 2025 em caso de acesso do Santos.

Vai ou fica? Carille é sincero sobre seu futuro no Santos

“Agora sim. Passa a ser momento de todos nós sentarmos e fazermos o que é melhor para o Santos. Para ser sincero, não pensei nada sobre isso. Sei que tem o contrato que passa a ser renovado automaticamente para 2025. Acho que o mais importante não é meu contrato, mas todos que estão envolvidos sabem o que é melhor para o clube”, afirmou Carille, que seguiu:

“Sentar com meus empresários, saber o que é melhor para mim. Agora é a hora. Faltam 2 meses para 2025. Momento do clube de programar para o ano que vem. Ano pesado, o interno me deu força para ficar aqui. Interno é bom demais, a pressão e a fumaça de casa”, acrescentou.

“Assistir aos jogos da Série B sem som, gosto do clube, da cidade, das pessoas que estão aqui. Foi ano pesado e desgaste, mas futebol é assim. Nem sempre onde Deus te coloca vai ser um mar de rosas, as vezes vai ser turbulência. Acredito demais em Deus, me sinto bem”, completou.