Após mais de 10 dias sem técnico, o Santos vai trabalhando na surdina para anunciar o sucessor de Lisca. Muito provavelmente o comandante será estrangeiro, mas o interino Orlando Ribeiro deve dirigir o time até o fim do Campeonato Brasileiro. Sebastián Beccacece, ex-auxiliar de Jorge Sampaoli, primeiramente recusou o convite do presidente Andres Rueda.
Nos últimos dias, o também argentino Maurício Pellegrino, ex-Vélez Sarsfield, chegou a conversar com o Peixe, porém a pedida foi considerada alta demais. “Pediu três vezes mais do que ganhava o Lisca e o Santos recuou”,disse uma fonte ao Bolavip Brasil. Agora, o plano A é o também hermano Marcelo Bielsa. O treinador de 67 anos está disponível no mercado desde seu trabalho no Leeds United, da Inglaterra.
A propósito, na Premier League, “El Loco” Bielsa enfrentou grandes treinadores do futebol mundial, como Jürgen Klopp, do Liverpool, José Mourinho, ex-Tottenham, Thomas Tuchel, do Chelsea, e Pep Guardiola, do Manchester City, por exemplo. A propósito, o comandante do time de Haaland e De Bruyne é um conhecido discípulo do novo cotado ao Santos.
Em 2021, antes de enfrentar o Leeds de Bielsa, Guardiola rasgou elogios a seu ‘mentor’, especialmente pela importância em sua formação como técnico. “Quando tenho a oportunidade de falar com ele, tenho certeza de que o que ele fala é o que ele acredita. Ele não fala nem faz nada pela mídia ou pela repercussão. Por isso fico emocionado, porque todo mundo sabe respeitar. E a admiração, a forma como me ajudou no início e estará sempre no meu coração”.
Em 2008, em artigo publicado no jornal “El Pais”, o técnico espanhol, antes mesmo de alcançar todo o sucesso no Barcelona de Messi, já demonstrava sua admiração por Bielsa, que também teve a oportunidade de comandar as seleções da Argentina – na Copa do Mundo de 2010 – e do Chile.
“Bielsa é provavelmente a pessoa que mais admiro no mundo inteiro. Como pessoa e como treinador. Ele é o treinador mais autêntico em termos de como treina e conduz seus times. Ele é único e especialmente seu comportamento fora do futebol, com a imprensa, com as pessoas. A importância de um treinador não está nos títulos, mas no conhecimento do jogo e do treino, algo que ainda me considero longe dele”, reforçava Guardiola naquela época.
