O meia Claudinho virou o centro das atenções no mercado de transferências brasileiro nesta segunda-feira (19). Em informação apurada primeiramente pelo colega Lucas Costa, o jogador de 25 anos, hoje no Zenit-RUS, tem interesse do Palmeiras. O portal GOAL complementou a informação de que os dirigentes alviverdes desejam uma reunião nesta semana com o staff do atleta e diretoria do clube russo a fim de discutir sua volta ao país.

Foto: Ivan Storti/Santos FC – Mendoza recebe em torno de R$ 400 mil mensais no Santos
Foto: Ivan Storti/Santos FC – Mendoza recebe em torno de R$ 400 mil mensais no Santos

Só que quem também pode “sorrir” nesta história é o rival Santos. Tudo porque Claudinho cresceu no CT Rei Pelé – o meia chegou criança e permaneceu no Peixe até os 18 anos. Dali, foi para o Corinthians, onde também teve pouco espaço. Como clube formador, o Alvinegro Praiano pode faturar alto em caso de negociação em definitivo do meio-campista do Zenit.

Segundo a GOAL, o Palmeiras pensa na compra de Claudinho e os russos querem, no mínimo, recuperar o investimento quando decidiram tirá-lo do Red Bull Bragantino em 2021. Na época, o Zenit pagou 15 milhões de euros (R$ 90 milhões na cotação de agosto de 2021).

Foto: Rebeca Reis/AGIF – Claudinho foi formado no Santos, onde permaneceu até seus 18 anos

A apuração informa que, para liberar Claudinho nesta janela de transferências, o Zenit acena pedir entre 15 milhões de euros (R$ 84,5 milhões) e 17 milhões de euros (R$ 96 milhões). Suponhamos que os russos peçam a maior quantia, o Peixe tem direito a 1,88% do valor pelo Mecanismo de Solidariedade da Fifa, que beneficia os clubes formadores. A informação procede do colega Lucas Musetti, setorista do Peixe.

Com a cotação do real em relação ao euro, o Santos abocanharia cerca de 320 mil euros, o que significa quase R$ 2 milhões aos cofres da Vila Belmiro. Como comparação, Stiven Mendoza chegou ao litoral para ganhar R$ 400 mil mensais. O Peixe, como clube formador, tem direito à “faria” somente em negociação definitiva. Empréstimos não entram na estatística.