O juiz das mesas de poker
Os grandes campeonatos de poker precisam sempre de vários “dealers”, ou seja, os profissionais que distribuem as cartas e fazem as regras serem aplicadas. Eles também são chamados de “crupier” e são extremamente importantes.
Como ser um “dealer” de poker?
Antes de mais nada, para ser um “dealer” é preciso gostar muito de poker e ter grande afinidade com o baralho. Existem vários cursos profissionalizantes no Brasil e no mundo, mas treinar com os amigos também é uma opção para começar.
As funções do “dealer”
Ele é o responsável por embaralhar e distribuir as cartas em cada rodada, sempre respeitando um padrão já estabelecido. Também é o “dealer” quem cobra as apostas obrigatórias, efetua as trocas de fichas e paga o pote ao vencedor das mãos.
Quanto ganha um “dealer” de poker?
Os valores recebidos pelos profissionais variam muito. Aqueles que trabalham em sessões de “cash-game”, habitualmente recebem “caixinhas” (gorjetas) bem valiosas. Em média, um “dealer” no Brasil ganha de R$ 2.000 a R$ 7.000 por mês, já em Las Vegas, essa remuneração pode chegar a US$ 10 por hora.
Brasil possui os melhores profissionais
Todos que vivem do poker sabem que no Brasil existem os melhores “dealers”. A justificativa é bem simples, os profissionais tupiniquins são especializados no esporte da mente, enquanto nos Estados Unidos, por exemplo, eles costumam trabalhar em outros jogos de cassino.
Jogadores que já foram “dealer”
Não faltam exemplos de verdadeiras lendas do poker que começaram como “dealer”. Johnny Chan, dono de 10 braceletes da WSOP foi um deles, mas a verdade é que trabalhar dando as cartas para os outros é sempre uma boa forma de estudar o jogo.
Referência no mercado
O “dealer” do BSOP, Eduardo Shimokawa, é uma das grandes referências do mercado. Durante o último BSOP Millions ele completou a 50ª etapa do Brasileirão de poker na carreira dele. Já são dez anos ininterruptos no circuito e pela 7ª vez seguida ele foi eleito um dos melhores da série.