Não é de hoje que quando uma sexta-feira cai no dia 13 de algum mês, os supersticiosos ficam com o cabelo em pé. A crença que essa data traz azar é muito antiga, virou até uma conhecida sequência de filmes de terror, com o horripilante personagem Jason. Só que no poker não existe espaço para esse tipo de pensamento. O mau agouro só vai prejudicar o desempenho no esporte da mente, até por isso é preciso extirpar qualquer fantasma.
Um dos maiores medos dos jogadores de poker diz respeito ao malfadado par de valetes. A crença popular coloca essa combinação de cartas como uma mão fraca, que costuma perder potes significativos. A verdade é que o par de valetes é uma combinação, forte, um par mediano que em várias oportunidades encontrará uma situação de “coin-flip”, ou seja, encontrar adversários com mãos que possuem ao menos 50% de chances para a vitória.
É preciso trabalhar o par de valetes com sabedoria, ter uma leitura afiada das características dos adversários e não atolar essa mão em potes muito grandes. Recentemente, durante a reta final do “Main Event” da WSOP, o norte-americano Daniel Weinmann quebrou um QQ e um KK justamente com o chamado par de guarda-chuvas. A jogada em questão alavancou as fichas dele e ajudou demais na conquista do título e um prêmio de US$ 12,1 milhões.
Caçando fantasmas no poker
No baralho também existe uma frase bem popular, “aquele jogador viu fantasma”. Ela é usada quando algum competidor não extrai o máximo de fichas possíveis, muito por conta do receio em estar perdendo. Um dos princípios básicos deste jogo é a agressividade em momentos importantes, apostar quando temos boas mãos é uma ação que vai ajudar a obter lucros no jogo, até por isso é importante caçar esse fantasma no poker.