O poker é um dos esportes mais democráticos do mundo. As disputas do mais nobre dos jogos de baralho envolvem os maiores profissionais e jogadores recreativos. Um grande exemplo é o “Main Event” da WSOP, onde qualquer um que tenha US$ 10.000 pode se inscrever e sentar ao lado de grandes nomes deste esporte da mente. Os “fields” costumam ser grandiosos e a expectativa para este ano é de quebra de recorde, batendo os 8.773 inscritos de 2006.
Vitor Dzivielevski é um profissional brasileiro de Curitiba que está tendo grandes resultados nesta série de Las Vegas. Ele foi o 6º colocado no Evento #65 (US$ 5.000 6-Handed No-Limit Hold´em), levando US$ 153.485, competição que ainda teve o também tupiniquim Pedro Garagnani, 4º lugar para US$ 289.819. Vitinho, como é chamado, é irmão do tricampeão mundial Yuri Martins, o principal jogador do esquadrão verde e amarelo na atualidade.
Através dos “stories” do Instagram, Vitor revelou que estava passando por situações complicadas durante o dia inicial do “Main Event” da WSOP. Ele postou a foto de uma das competidoras presentes na mesa dele, uma senhora aparentemente mais velha, e disse que a oponente havia jogado um 84 de naipes diferentes do botão. A mão é considerada bastante marginal.
“Me tirou um ‘catatau’ de fichas”, contou Vitinho na postagem seguinte. Ele complementou a informação dizendo que havia sofrido um “triplo donkbet carpado”. O termo “donkbet” é utilizado quando um jogador que não é o agressor na rodada anterior, rouba a ação “natural” liderando uma aposta. A sequência de vídeos mostra ainda o brasileiro comemorando que ganhou um all-in triplo, mas logo depois ele lamenta a eliminação. “Procurar outro torneio para jogar”, concluiu.