Não importa se é um torneio de uma grande série presencial, uma disputa entre amigos, ou uma competição de poker online. Vencer é sempre bom, até por isso o Bolavip Brasil decidiu criar a série de entrevistas “Minha primeira cravada”, onde mostramos que o Segio Braga obteve um grande resultado em alto mar, o Peter Patrício começou no esporte da mente cravando um torneio de US$ 1,10 e o Léo Duarte venceu pela primeira vez em um clube de poker na região metropolitana de São Paulo.

Alexandre Vargas viu o destino selas um grande resultado (Foto: Montagem com acervo pessoal e Divulgação/BSOP)
Alexandre Vargas viu o destino selas um grande resultado (Foto: Montagem com acervo pessoal e Divulgação/BSOP)

A história dessa vez é a do instrutor do “Guerreiros Poker Team”, Alexandre Vargas. O simpático jogador carioca contou que sempre teve muitas “traves” na carreira, ou seja, acabava sendo eliminado perto de vencer as disputas. “Antes dessa cravada, o meu gráfico estava só subindo, já tinha um salário meio fixo mensal, o que dava uma grande tranquilidade para trabalhar e as coisas começaram a fluir naturalmente”, disse.

Tão natural que antes mesmo de vencer um grande torneio, ele já tinha tido um “big-hit”, ao receber US$ 57 mil. “Foi mágico para mim, mas aquele gostinho de primeira cravada ainda ficou pendente”, contou o jogador que seguiu um conselho de Rodrigo Semeghini para finalmente subir no degrau de cima de um pódio. E tudo isso ocorreu simultaneamente as disputas do BSOP Millions 2017, em São Paulo.

Segundo Vargas, o sócio do “Guerreiros” indicou que ele jogasse online naquele dia e desistisse de registrar na competição presencial. “Eu falei para o Semeghini que como sempre ele tinha razão. Ele é a pessoa que mais me ajudou na minha carreira”, revelou o jogador que acabou vencendo uma disputa “Bounty” no Partypoker e ganhou US$ 11.109, sendo mais da metade dessa recompensa (US$ 5.697) recolhido através das eliminações dos adversários.

Mas a grande história por trás dessa vitória é que ele quase não registrou no torneio. “A gente só entra em torneios ‘Bounty’ com pelo menos 50 ‘big blinds’ e quando eu abri os sites faltava um minuto para essa disputa ‘virar para 40 big blinds’, então eu entrei no limite”, contou Vargas que naquele domingo também conseguiu outro grande resultado, chegando em 3º lugar numa disputa do “Ya Poker” onde angariou US$ 85.500.

Alexandre Vargas (Foto: Divulgação/BSOP)

“Esse outro torneio eu registrei faltando uns 13 segundos para acabar o período de entrada”, disse o atleta da mente que viu o destino dele mudar naquele dia. “Somando os 2 resultados deu quase US$ 100 mil, um belo domingo onde eu iria jogar um torneio ‘live’ de R$ 600 e provavelmente não iria cravar. E se eu vencesse, não iria receber nem um décimo da premiação que ganhei”, finalizou o craque carioca do poker.