A dinâmica dos torneios de poker
Um torneio de poker é sempre dividido em algumas etapas. No começo, ocorre o chamado “early game”, onde os competidores sempre possuem grandes “stacks”, ou seja, pilhas de fichas volumosas, com cerca de 100 “big blinds” ou mais.
Conforme a disputa vai afunilando, os níveis de “blinds” vão aumentando, os “stacks” geralmente se tornam mais curtos. A média fica em torno de 30 ou 40 “big blinds”. É preciso dizer também que existe uma variância de acordo com a estrutura dos torneios.
Em retas decisivas de torneios turbo, por exemplo, onde os níveis aumentam mais rapidamente, os jogadores costumam estar sempre com poucos “big blinds”. Um “stack” entre 10 e 15 “big blinds geralmente é algo saudável nestas condições.
O que fazer com cada “stack”?
Em cada profundidade de “stack”, existem armas que devem ser usadas pelos jogadores. Mas também é preciso saber que no poker não existe uma receita de bolo, muitos outros aspectos devem ser levados em conta ao jogar uma mão.
“Stacks curtos”
Quando chegamos na casa dos 10 “big blinds’, a tendência é só jogar uma mão de “all-in”. Apenas pagar uma aposta, não se torna uma atitude saudável. Procure esperar pares médios, ou mãos com cartas altas e conectadas para colocar tudo no centro do pano.
“Stacks” medianos
Na grande maioria de um torneio estaremos nesta condição. Geralmente a nossa pilha de fichas é de 40 “big blinds” e vamos jogar muitas mãos pós-flop. O ideal é sempre jogar em posição final, mas pagar uma aposta com mãos conectadas e do mesmo naipe não é ruim.
“Stacks” grandes
Se chegarmos em condições finais de um torneio com uma pilha de fichas grande. Aquela com 60 “big blinds” ou mais, é hora de exercer pressão nos adversários. O nosso leque de mãos deve ser ampliado, mas a posição final é sempre a melhor para agir.