O Brasil está colhendo os frutos de muito trabalho para a massificação do poker. Como resultado disso, o esquadrão verde e amarelo já conquistou quatro braceletes nesta WSOP, a chamada Copa do Mundo de poker. Os três primeiros foram em disputas presenciais, através de Rafael Reis, Yuri Martins e Gabriel Schroeder. Nesta segunda-feira (10), o portal “SuperPoker” registrou a quarta joia tupiniquim, conquistada por Vitor Dzivielevski.

Vitor Dzivielevski é campeão na WSOP (Foto: Matthew Berglund/WSOP)
© Matthew BerglundVitor Dzivielevski é campeão na WSOP (Foto: Matthew Berglund/WSOP)

O jogador de Curitiba venceu o Evento #16 Online (US$ 600 NL Hold´em Deepstack Championshio) e garantiu além do 25º título brasileiro na história da série, uma premiação de US$ 185.316. Pilotando a conta “GodKnows”, ele superou um field de 1.355 adversários e derrotou no “heads-up” o canadense “quarantinio3”, que levou US$ 114.614. “Tudo que a gente faz é por causa desse bendito bracelete. Graças a Deus tá lá o primeiro”, disse Vitor através dos stories do Instagram.

Nos torneios presenciais da WSOP, ele já havia feito uma outra mesa final nesta edição. O craque tupiniquim deixou o Evento #65 (US$ 5.000 6-Handed No-Limit Hold´em) em 6º lugar, levando uma premiação de US$ 153.485. No Main Event, a trajetória do Vitor não foi das melhores, já que ele foi eliminado ainda no primeiro dia, quando encarou uma jogada “avançada” que ele definiu como “triplo donkbet carpado”.

Vitor Dzivieleveski é sócio do “Aldeia Poker Team” e irmão de Yuri Martins, único brasileiro tricampeão mundial de poker. Essa não foi a primeira vez que dois irmãos ganham um bracelete da WSOP no mesmo ano, isso porque em 2008 o norte-americano Blair Hinkle venceu o Evento #23 (US$ 2.000 No Limit Hold´em) apenas 11 dias depois que o irmão dele, Grante Hinkle, faturou o Evento #2 (US$ 1.500 No-Limit Hold´em).