Nos últimos meses o cenário do poker presencial foi movimentado por duas grandiosas séries. A WSOP é a chamada Copa do Mundo do baralho, ocorre anualmente em Las Vegas, e neste ano quatro brasileiros ganharam um bracelete, sendo que o primeiro foi ganho por Rafael Reis. Na sequência deste campeonato, São Paulo foi a sede do BSOP Winter Millions, uma das etapas do Brasileirão deste esporte da mente. O jogador do “Samba Poker Team” e comentarista do PokerStars, Felipe Phil, esteve nos dois eventos.
Através de um vídeo no canal dele no youtube, Phil fez uma curiosa comparação entre a WSOP e o BSOP. Quando o assunto foi a estrutura das duas séries, o jogador acredita que é difícil traçar um paralelo, porque a competição internacional dura 2 meses, enquanto o evento nacional não chega a 2 semanas. Em termos de organização, ambas também são muito boas, tendo esquemas de inscrições que evitam grandes filas, embora no BSOP a situação funcione um pouco melhor.
O Brasileirão de poker também sai na frente em dois critérios. Segundo Phil, a equipe de “dealers” e outros profissionais do BSOP garantem excelência no jogo, ao contrário do que ocorre na WSOP. “Vários ‘dealers’ da WSOP é tipo bati na porta, estou precisando do emprego, nem sei as regras”, disse o profissional brasileiro que também não gostou do esquema de transição de salões na série internacional, mas não esqueceu de um ponto positivo.
Sobre o serviço e as bebidas nas duas competições, a vantagem é grande na WSOP. “No Brasil temos preços bem altos e em Vegas você não paga pelo consumo desses itens, paga apenas a gorjeta”, disse Phil lembrando que nos Estados Unidos também são disponibilizados filtros de água nos salões. Entre pontos positivos e negativos, o jogador cravou qual é a melhor série na opinião dele: “É o BSOP porque eu tenho troféu de campeão, quando eu arrumar um bracelete a gente conversa de novo”, finalizou.